O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSD) disse na manhã desta quarta-feira (29) que tudo que puder contribuir para economizar a conta de energia é bem-vinda, inclusive o horário de verão.
A medida foi extinta em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A justificativa foi de que a estratégia não garante grande economia de energia e que causa transtornos para trabalhadores que dependem do transporte público de madrugada.
De acordo com Azambuja, o retorno do horário de verão não é uma decisão estadual, mas sim federal, mas que devido aos indícios, como escassez hídrica e crise energética, ele apoia.
“Eu acho que é uma decisão que, se tomada, vai ajudar a baratear o custo de energia. A medida está tendo apoio de vários segmentos porque eles entendem que, embora em nível pequeno de redução de consumo, ajudaria nesse momento de escassez”, afirmou Azambuja
“Se o Governo Federal entender que o horário de verão é bom para o país, acho procedente. É mais um gesto para a gente poder economizar energia”, completou.
O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) já havia adiantado que apoia o retorno do horário.
“Apoio, principalmente em um momento de dificuldade hídrica que o país está passando. Eu acho necessário porque as faturas de energia estão vindo muito altas e o horário de verão vai diminuir sim a conta, principalmente da classe menor”.
O horário de verão é o adiantamento em uma hora nos relógios em todas as 27 unidades federativas do Brasil.
A estratégia tem início no terceiro domingo de outubro e término no terceiro domingo de fevereiro, quando há atraso nos relógios em uma hora.
O objetivo é economizar energia nos horários de pico, quando há sobrecarga do consumo.
O horário de verão pode economizar entre 2% e 3% do consumo de energia no início da noite.
A estratégia ocorre nos meses de outubro à fevereiro, pois os dias têm uma duração maior, ou seja, o sol nasce mais cedo e põe-se mais tarde. A ideia é aproveitar a duração extra da luminosidade natural.