13/10/2021 às 11h55min - Atualizada em 13/10/2021 às 11h55min

Parte da munição usada em chacina na fronteira já tinha sido apreendida pela polícia

Perícia mostra que uma das balas usadas no ataque faz parte lote que deveria estar guardado na Diretoria de Material de Guerra

Ministério Público do Paraguai investiga uso de armas já apreendidas, em crimes recentes na fronteira - Polícia Nacional

Um dos projéteis que mataram Osmar Vicente Álvarez Grance, o 'Bebeto "Bebeto" e mais três pessoas no último sábado em Pedro Juan Caballero, entre elas a filha do governador de Amambay, Ronaldo Acevedo, Haylée Carolina Acevedo Yunis faz parte de um lote de munição que já tinha sido apreendida pela polícia.

É o que aponta uma análise da Police Ballistics, que foi divulgada pela Rádio Império na manhã desta quarta-feira (13). Conforme investigações feitas pela Polícia Nacional, a cápsula encontrada deveria estar entre munições e armas que foram entregues à Dimabel (Diretoria de Material de Guerra).

Na semana passada, três dias antes das execuções, o Ministério Público do Paraguai, já tinha iniciado uma investigação sobre a comercialização de armas já apreendidas. A denúncia teve início com o desaparecimento de pistolas e fuzis que foram encontradas com integrantes do CV (Comando Vermelho).

Nas investigações que faz contra a Dimabel a promotora Alicia Sapriza que saber porque as armas que deveriam estar sob custódia foram utilizadas no resgate do  narcotraficante Teófilo Samudio, vulgo Samura, líder do CV, ocorrido em setembro de 2019, na Costanera Zona Norte, em Assunção.

A promotora afirmou ter ficado preocupada com o fato de uma arma de fogo já apreendida ter sido encontrada com Freddy Esteban González Núñez, que teria participado do resgate de Samura e é o suposto autor do assassinato do comissário Félix Ferrari.


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