A partir de hoje (1°) a pesca fica proibida nos rios Paranaíba e Aporé, além do leito do Rio Paraná – todos eles domínios da União que cortam Mato Grosso do Sul. A piracema, período dedicado à reprodução dos peixes, começa mais cedo e já conta com fiscalização reforçada pela Polícia Militar Ambiental (PMA).
Nestes locais, a restrição é válida até o dia 28 de fevereiro de 2022. Contudo, há exceções que podem continuar com as atividades pesqueiras durante este intervalo de tempo. Nos lagos das usinas do Rio Paraná, a pesca amadora continua liberada, desde que respeitando os limites estabelecidos – até 10 kg de pescado e mais um exemplar de peixe não nativo ou exótico, mantendo-se a distância de 1.500 metros até as barragens das usinas.
Para profissionais, não existe limite de cota, mas só podem ser utilizados molinetes e linhadas de mão. A pesca de subsistência para populações tradicionais também é permitida.
Regras para os rios locais
Aqui no Estado, o fechamento do Rio Paraguai e da bacia do Rio Paraná está previsto apenas para esta sexta-feira (5). De todo modo, o policiamento dos afluentes ocorre desde o dia 29, no contexto da Operação Dia de Finados. A ideia da PMA é de evitar que turistas que vieram curtir o feriado com atividades pesqueiras prolonguem sua estadia na região. A liberação para a pesca deve ocorrer novamente apenas no dia 1° de março de 2022.
Durante este período, será permitida somente a pesca de subsistência para o morador ribeirinho e outras populações tradicionais na Bacia do Paraguai. A Polícia Militar ambiental divulgou nota dando mais detalhes sobre o assunto:
"A pesca de subsistência é para manutenção da vida, ou seja, para quem dependem daquela proteína para sobreviver. Eles podem capturar 3 kg, ou um exemplar, não podendo comercializar de forma alguma. A pesca científica devidamente autorizada também poderá ser praticada".
Vale ressaltar que um mês antes da retomada das pescarias, no dia 1º de fevereiro de 2022, será liberada a modalidade pesque e solte no leito do Rio Paraguai.