O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, esteve em Campo Grande, nesta quarta-feira para lançar o programa Nacional de Serviço Civil Voluntário, que prevê oportunidade para que desempregados adquiram experiência de trabalho e qualificação.
O programa do Governo Federal firmou um convênio com o Sistema S e dará suporte para que as prefeituras ofereçam os cursos de qualificação para jovens de 18 a 29 anos e adultos com mais de 50 que estejam a mais de dois anos fora do mercado de trabalho.
Durante o evento, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, lembrou de quando era prefeito de Maracaju e ofereceu capacitação profissional para a população.
“Eu tenho uma experiência como prefeito de Maracaju e fizemos muitas dessas parcerias com o Sistema S e acabamos abrindo um leque de oportunidades de qualificação e emprego para pessoas que não tinham oportunidade para trabalho de mais qualificação”, pontuou.
Por sua vez, o ministro Lorenzoni explicou que o programa é especialmente voltado para pessoas que não trabalham ou estudam, conhecidas como nem-nem.
“O programa gera renda para jovens e adultos com mais de 50 anos que estão fora do mercado de trabalho. É uma oportunidade através do trabalho voluntário e em contrapartida tem a qualificação pelo Sistema S.”
O Sistema S abrange o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi); e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac). Existem ainda os seguintes: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); e Serviço Social de Transporte (Sest).
Ainda segundo o ministro, quem aderir ao programa terá a oportunidade de entrar no mercado de trabalho com experiência e qualificação
“Ela ganha dois pontos importantes que contam no mercado de trabalho, que é a experiência, que será atestada após um ano, e também qualificação. No final de um ano as pessoas poderão ter até uns sete cursos e a possibilidade de conseguir um trabalho de carteira assinada”, pontua Lorenzoni.
Serão oferecidos mais de 200 cursos, que podem ser na modalidade presencial, semipresencial e remoto.
O ministro ainda garantiu que os municípios já podem, a partir de hoje, aderir ao programa e uma vez o edital aberto, em até 20 dias já está funcionando na cidade que solicitar. O custo será pago pelo executivo municipal.
“O custo da bolsa é da prefeitura. O Governo Federal fez toda a construção para permitir que as prefeituras possam cumprir esse papel importante. Os convênios com o Sistema S são todos gratuitos, mas a bolsa vai ser pela prefeitura”, conclui.