21/09/2022 às 19h55min - Atualizada em 21/09/2022 às 19h55min

Conab estima produção de 49 mil toneladas de pluma de algodão em MS nesta safra

O número cresce a cada ano, mas ainda está longe de atingir o nível dos maiores produtores do Brasil, que são Mato Grosso e Bahia

ELIAS LUZ
Plantio de algodão em MS. - Foto: Arquivo Semagro

A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) finalizou o mapeamento das áreas cultivadas com algodão no Mato Grosso do Sul, para a safra 2021/2022. 

Ao todo, a área plantada chegará a 25,9 mil hectares, com uma produção estimada em 49 mil toneladas de pluma.

Todo o trabalho foi feito por meio de georreferenciamento, com a identificação das áreas onde há a produção de fibras, o que aumenta a qualidade dos dados divulgados nos estudos de levantamento de safra. 

O trabalho foi feito pela equipe técnica da Superintendência Regional da Conab no Estado.

Apesar de a produção crescer anualmente, o total de 49 mil toneladas de pluma ainda está bem longe dos maiores produtores de algodão do Brasil: Mato Grosso, com 1,89 milhão de toneladas, seguido pela Bahia, com 563 mil toneladas.

Em Mato Grosso do Sul, os municípios com plantio de algodão são: Alcinópolis, Aral Moreira, Bandeirantes, Campo Grande, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Maracaju, Nova Andradina e Paraíso das Águas. 

O último levantamento para a próxima safra de algodão - no caso, a de 2022/2023 - será executado em outubro, pela Conab.

Para a realização do mapeamento, os dados são coletados "in loco"junto a fontes colaboradoras públicas e privadas que atuam no setor. 

As imagens das áreas produtivas foram obtidas por meio de satélites, entre abril e agosto deste ano. 

O trabalho foi executado durante a realização de entrevistas junto aos agentes produtivos, o que permitiu a otimização do processo e a geração de informações com maior transparência e segurança.

De olho neste mercado, o engenheiro agrônomo Alexandre Monteiro Chequim criou uma ferramenta – em forma de plataforma on-line - para auxiliar o planejamento e execução da safra. 

A plataforma – conhecida como Digifarmz - já foi amplamente utilizada para os plantios de soja e trigo, mas já tem avançado em culturas como milho e algodão. 

Trata-se de uma Agtech – uma startup, ou empresa de novas tecnologias do agronegócio, que pode ser acessada pelo celular, tablet ou computador. 

Lá, o produtor encontra uma série de informações sobre clima, genética, previsões meteorológicas. 

“É uma plataforma que ajuda a tomar as melhores decisões para evitar danos. Gera perfis e em muitos casos fez a plantação aumentar de 3 a 18 sacas por hectare”, detalhou Chequim.


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