31/10/2022 às 15h38min - Atualizada em 31/10/2022 às 15h38min

Universitários tumultuam horário de aulas insatisfeitos com o resultado das eleições

Acadêmicos vestidos de verde e amarelo aproveitaram ida à faculdade para manifestar insatisfação; professores e funcionários precisaram intervir

Confusão foi registrada no período da manhã, mas apaziguada rapidamente - Reprodução/ Redes sociais

Parte do grupo dos incorfomodos, acadêmicos da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) tumultuaram o horário de aula em manifesto contra o resultado das eleições deste domingo (30), que consagrou Lula como presidente do Brasil para 2023. 

Acadêmicos de verde e amarelo entoavam o hino nacional no pátio do B (onde ficam cursos de comunicação; design; licenciatura), com gritos de "sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor" e "Lula ladrão, seu lugar é na prisão". 

No meio da balbúrdia dos inconformados, houve empurra-empurra de estudantes e relatos de que carros com adesivos e bandeiras do candidato eleito, Luiz Inácio do PT, estavam sendo depredados, com os colantes do futuro presidente sendo retirados. 

Ainda, houve relatos de que pneus desses respectivos carros, foram murchados e outros veículos foram depredados. 

Professores e funcionários tiveram que intervir e separar os dois grupos, que em determinado momento estavam com os ânimos mais inflamados. 

O que diz a instituição?

Conforme apuração na universidade, houve escolta presente e a polícia chegou a comparecer no local. Tanto a equipe da instituição de ensino, quanto as próprias forças policiais anegaram qualquer vandalismo. 

Também, a própria instituição emitiu comunicado sobre a situação ocorrida na manhã desta segunda-feira (31). Confira: 

"A UCDB foi surpreendida na manhã de hoje (31) com manifestações de grupos de acadêmicos. Com objetivo de conter os ânimos, professores, gestores e colaboradores acompanharam a movimentação e organizaram a separação dos grupos com imparcialidade.

A UCDB preza pela democracia, mas repudia qualquer atitude que vá contra a integridade física e moral das pessoas, portanto, não compactua e lamenta o ocorrido.

As manifestações serão analisadas para aplicação do Regimento Geral da Instituição, conforme o caso".


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