01/11/2022 às 16h34min - Atualizada em 01/11/2022 às 16h34min

Articulações para novo comando do Legislativo de MS estão a todo vapor

Parlamentar progressista é apontado como um dos candidatos a presidente da Alems e integra a base do próximo governo, que deve formar maioria novamente

Fabiano Arruda e Fernando da Mata
Deputado estadual Gerson Claro (PP) presidiu sessão da Alems nesta terça-feira (1º) (Foto: Fábio Rodrigues)
Dois dias depois do segundo turno das eleições e os resultados seguem como assunto principal na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). A formação da Mesa Diretora, no ano que vem, já tem articulações. Por exemplo: quem vai assumir a presidência em 2023?

O deputado estadual Gerson Claro (PP) é apontado como um dos candidatos a presidente da Alems. É do partido da ex-ministra da Agricultura e senadora eleita Tereza Cristina, que teve papel fundamental na eleição de Eduardo Riedel (PSDB) para o governo.

Na sessão ordinária desta terça-feira (1º), o progressista assumiu a presidência na ausência de Paulo Corrêa (PSDB), que estava em viagem. O que chama a atenção é que estavam presentes Neno Razuk (PL), 2º vice-presidente, e Herculano Borges (Republicanos), 2º secretário que já assumiu o comando do plenário em outras ocasiões. Gerson Claro não faz parte da Mesa Diretora, mas foi “convidado” a presidir nesta terça-feira.

O nome dele para ser o novo presidente da Alems no ano que vem ganhou força. Vários parlamentares reconhecem que a proximidade com o governo, a experiência na presidência da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) e o fato de ser do partido de Tereza Cristina criam um favoritismo.

“Se dentro do partido tiver o consenso que eu posso ser o nome, aí começam as articulações. Mas isso começa dentro de casa e nós ainda não conversamos sobre isso”, afirmou o deputado do PP.

Gerson Claro é um dos parlamentares que farão parte da base do próximo governo, que deve formar maioria novamente. São pelo menos 15 aliados garantidos até agora. Além dos seis do PSDB, essa base deve ser formada por deputados eleitos pelo PL, Patriota, PDT, PP, PSD e MDB, número que ainda pode aumentar.

Oposição ou não?
O PT, que elegeu três deputados estaduais, tem sido oposição nos últimos anos, mas apoiou Riedel no segundo turno. Porém, o deputado Amarildo Cruz garantiu que a posição será de independência e que não será base do governo.

João Henrique (PL) é um dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e trabalhou na campanha de Capitão Contar (PRTB), derrotado por Riedel no segundo turno para o governo. Por isso, diz que será oposição ao próximo governo.

Quem também deve ser oposição garantida a Riedel no Parlamento sul-mato-grossense é o novato o Rafael Tavares (PRTB), cria política de Capitão Contar.
 
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