01/11/2022 às 17h04min - Atualizada em 01/11/2022 às 17h04min

Bolsonaro diz que apoiadores não devem cercearem o direito de ir e vir

Bolsonaro criticou a forma dos protestos e disse que seus aliados não pode fazer o mesmo que a esquerda.

primeirapagina.com.br
Presidente fez o primeiro pronunciamento após derrota. (Foto: Reprodução)
O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) se manifestou nesta terça-feira (1°) e disse que os os atos que acontecem em todo o Brasil são frutos de uma indignação com a forma que se deu o processo eleitoral. No entanto, pediu que o método usado não deve ser iguais aos usados pela esquerda. Esta foi a primeira fala pública do chefe do Poder Executivo desde a eleição de Lula (PT) como presidente do país, após o 2º turno realizado no último domingo (30).

“Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, disse o presidente.

Ao fim, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), disse que foi autorizado pelo presidente para dar continuidade ao processo de transição de governo. Segundo ele, já houve uma primeira conversa com a presidente do PT, Gleisi Hoffemann e, na próxima quinta-feira (3), haverá a formalização do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), como coordenador da transição.

Lula foi eleito com 50,90% (60.345.999 de votos) e Bolsonaro obteve 49,10% (58.206.354 de votos).

 
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