21/11/2022 às 11h00min - Atualizada em 21/11/2022 às 11h00min

Geração distribuída compartilhada é opção para quem não quer investir em placas solares

Entenda como é possível ter acesso à energia limpa mesmo sem espaço para instalar painéis fotovoltaicos

SÚZAN BENITES - correiodoestado.com.b

Mato Grosso do Sul é o 11º no ranking dos maiores geradores de energia solar do Brasil.

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a potência instalada de energia solar cresceu mais de 14 vezes (1.367%), saindo de 31,8 megawatts (MW), em 2019, para 466,8 MW, em outubro deste ano.

Com o crescimento da energia solar na matriz energética brasileira, surgiram novas opções para ter acesso à energia limpa. 

Uma dessas opções é a geração distribuída compartilhada, regulamentada pela Aneel com a Resolução Normativa 687/2015 e responsável por possibilitar o compartilhamento de energia de micro ou minigeração entre um grupo de pessoas (físicas ou jurídicas) que esteja na mesma área de concessão.  


A geração distribuída compartilhada é uma forma de consumidores interessados em consumir energia limpa e renovável que não conseguem instalar as próprias placas, por falta de capital para o investimento inicial ou espaço físico, terem acesso aos benefícios da energia solar. 

O que é geração compartilhada

“Geração compartilhada: caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada”, detalha a resolução da Aneel.

Na prática, o modelo de negócio envolve uma empresa ou cooperativa que constrói todo o empreendimento.

Com as chamadas fazendas solares, que podem ser propriedades urbanas ou rurais, essa energia gerada pelo sol é disponibilizada na rede da distribuidora local e devolvida em forma de crédito na conta de luz para esses consumidores. 

PARA EMPRESAS

A (re)energisa é um exemplo de empresa que já oferece o modelo de geração distribuída de energia compartilhada (ou por assinatura).

Pioneira no segmento no estado de Minas Gerais, a marca de soluções energéticas do Grupo Energisa já atende mais de 3 mil unidades consumidoras no estado. 

Recentemente, o mesmo modelo de negócio chegou a Mato Grosso do Sul.

A opção ofertada pela (re)energisa é voltada para pequenas e médias empresas que consumam pelo menos R$ 1.000 em conta de luz mensalmente. 

Com a Assinatura Solar (re)energisa, os pequenos e médios empresários não precisam comprar ou instalar nenhum tipo de equipamento e, ainda assim, têm o melhor que a energia solar tem a oferecer: economia com sustentabilidade para os seus negócios. 

O processo é simples: no site da (re)energisa, o cliente pode fazer o pedido para aderir à solução em energia renovável. É só enviar a última fatura de energia e aguardar o contato de um especialista. 

Faça sua simulação: Clique aqui

A energia gerada é disponibilizada direto na rede da distribuidora local, que posteriormente gera créditos de energia na conta de luz do consumidor.  

Fatura

Se a energia disponibilizada for maior que o consumo, a diferença fica como crédito para os meses seguintes, garantindo economia o ano todo. 

“O acompanhamento do status da conexão é enviado para o cliente por e-mail após a assinatura.

Após a conexão, o cliente recebe mensalmente, com a fatura, o relatório detalhado de economia da assinatura dele”, explica a empresa por meio de nota.

O consumidor (re)energisa passará então a receber duas contas de energia: a primeira da distribuidora, constando as taxas e impostos federais, estaduais e municipais; e a segunda da (re)energisa, com relatório detalhado tanto sobre a geração quanto sobre a economia dele ao longo do ano. 

Ao Correio do Estado, a líder da (re)energisa, Roberta Godoi, destacou que o setor elétrico passa por um momento de transição energética. 

“O mercado de energias renováveis está crescendo de forma acelerada, o que é bom para os clientes, as empresas e, inclusive, o meio ambiente. A (re)energisa está aqui para somar e oferecer alternativas que fortaleçam o mercado local. Em Mato Grosso do Sul, os aportes são da ordem de R$ 163 milhões, que vão aquecer a economia e fomentar o desenvolvimento”.

Quem pode solicitar o serviço

Atualmente, a Assinatura Solar (re)energisa só pode ser feita por pessoas jurídicas, mas, de acordo com o grupo, o serviço pode ser estendido ao consumidor residencial em breve.

MERCADO NACIONAL

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a capacidade de geração solar instalada no Brasil ultrapassou os 21,3 gigawatts (GW) no mês passado, levando a fonte a responder por 9,7% da capacidade brasileira.

A potência instalada da tecnologia já supera a da Usina Hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo e a maior das Américas.

Ainda de acordo com a entidade, a capacidade de geração solar do País é dividida em 6,7 GW de grandes parques geradores e 14,38 GW de geração distribuída – que incluem desde a geração residencial até a das fazendas solares. 

Somente neste ano, a geração solar fotovoltaica cresceu mais de 54,34% no País, saltando de 13,8 GW, em 1º de janeiro, para os atuais 21,3 GW.  Boa parte desse crescimento veio da geração distribuída (GD), que totaliza mais de 4,9 GW acumulados.

Trata-se do maior volume anual da história do setor, superando os 4,48 GW contabilizados ao longo dos 12 meses de 2021, segundo a Aneel. 

De acordo com a Absolar, em breve a fonte será a segunda maior na matriz energética do País, atrás somente da geração hidrelétrica. A segunda maior fonte hoje é a eólica, com 22,8 GW.

Segundo o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, apesar de ainda não ter acabado, 2022 já é o melhor ano da energia solar registrado no Brasil na última década.

“Do fim de 2021 para outubro deste ano, a geração própria de energia solar saltou de 8,4 GW para 21 GW de potência instalada”, o que representa crescimento de 150%.


 

Saiba: Com a Assinatura Solar (re)energisa, os pequenos e médios empresários não precisam comprar ou instalar nenhum tipo de equipamento e, ainda assim, têm o melhor que a energia solar tem a oferecer: economia com sustentabilidade para os seus negócios.

O processo é simples: no site https://www.reenergisa.com.br/fontesRenovaveis, ou clique aqui o cliente pode fazer o pedido para aderir à solução em energia renovável. É só enviar a última fatura de energia e aguardar o contato de um especialista.


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