Nos últimos oito anos, Mato Grosso do Sul arrecadou R$ 345,09 milhões da CFEM (Compensação Financeira da Exploração de Recursos Naturais) com a operações de 147 empresas. Desconsiderando o ano de 2022, os valores mostram uma tendência de aumento em relação a quantidade de empresas e de avanço na arrecadação da CFEM.
No ano passado o montante ficou em R$ 83.107.364,36 pago por 162 empresas que estão operando no Estado. Esses números representam, respectivamente, 101,25% a mais de empresas contribuintes e 109,37% (CFEM), do verificado em todo o ano de 2021. Os dados foram disponibilizados pela Agência Nacional de Mineração.
No ranking nacional, Mato Grosso do Sul está em 7º na arrecadação nacional da CFEM, posição alcançada em 2021
Diante dos números da mineração estadual, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, relembrou os grandes depósitos de manganês (Corumbá e Ladário), o 1º do Brasil de alto teor de minério (44 a 48% de Mn) e o minério de ferro (60% a 67%). “Temos em nosso subsolo, a 3º maior reserva do Brasil na região de Corumbá e Ladário, cuja exploração data da época da guerra do Paraguai, com as primeiras concessões de lavra expedidas em 1876. Os locais têm atraído investidores que buscam minérios de alto teores e consequentemente tem a sua venda garantida no mercado externo e interno. Os minérios vêm sendo extraídos há várias décadas e são responsáveis por expressiva parcela das exportações do Estado”, salientou.