07/03/2023 às 09h12min - Atualizada em 07/03/2023 às 09h12min

Grande volume de chuva atola máquinas em meio à colheita no interior de Mato Grosso do Sul

Produtores de Maracaju e outros municípios sofreram com as condições climáticas dos últimos dias

ALISON SILVA

Em razão das fortes chuvas dos últimos dias, diversas máquinas agrícolas interromperam, em partes, as rotinas de produção em Mato Grosso do Sul.

Em consequência do grande volume de chuvas, o  excesso de água nas lavouras prejudicou a colheita sul-mato-grossense.

Em Maracaju, município distante 160 km de Campo Grande, diversos trabalhadores pararam a produção por conta das alterações climáticas dos últimos dias.

Além do município, problemas foram constatados em Bela Vista, Costa Rica, Porto Murtinho, Ponta Porã, Amambai, Coxim, Angélica e Itaporã.

Algumas cidades registraram chuvas acima dos 38 milímetros, com rajadas de vento de quase 80 quilômetros.

Nas últimas semanas, os produtores de Maracaju avançaram na colheita da soja. Mesmo com o contratempo, pesquisadores estimam que a produtividade gira em torno de 56 a 60 sacas por hectare.

Ou seja, a cada dez mil metros quadrados, o produtor espera colher 60 sacas do produto plantado.

Cabe destacar que Maracaju tem mais de 300 mil hectares destinados ao cultivo da soja, município que se destaca pelo desenvolvimento e aplicação de tecnologias e variedades de soja e agricultura de precisão, critérios que credenciam o produtor maracajuense em espaços de destaque  nacional, fatores que contribuem para maior inovação e pesquisa no agronegócio.

De acordo com o último boletim agroclimatológico apresentado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), além das perdas nas lavouras, as temperaturas oscilaram entre 26,3°C em Brazlândia (DF) e 33,3°C em Corumbá (MS) e em Cuiabá (MT).

As previsões indicam que as temperaturas devem ser próximas e ligeiramente acima da climatologia nos próximos meses, principalmente no Mato Grosso do Sul e centro-sul de Goiás e Distrito Federal.

Meteorologista da Uniderp, Natálio Abrahão destacou ao Correio do Estado que, até o momento, não há um levantamento sobre as chuvas ocorridas em todo o Estado em março. Segundo ele, a próxima aferição geral ocorrerá somente a partir do próximo dia 10.

Com 88 pontos de leitura de chuva em MS, o levantamento, segundo o meteorologista, prioriza os dez municípios mais populosos do Estado.


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