19/07/2023 às 11h41min - Atualizada em 20/07/2023 às 00h00min

“Você sabe que está em um time grande quando ninguém aceita perder”, conta Rivaldo em conversa exclusiva com a Betfair

Em mais uma edição do “Fala Rivaldo”, o pentacampeão e embaixador da Betfair falou sobre pressões na carreira, relação com torcidas e amizades que fez no mundo do futebol.

Carlos Silva
Betfair
 

A Betfair divulgou nesta semana mais um episódio do “Fala Rivaldo”. Embaixador da casa de apostas aqui no Brasil, o ex-jogador falou histórias de sua carreira, momentos de pressão que passou dentro das quatro linhas e também contou sobre as “resenhas” e jogadores com quem ele mais teve amizade durante seus 25 anos atuando como profissional. Confira o bate-papo no Youtube da Betfair

Com apresentação comandada pela jornalista Rosiane Siqueira, o bate-papo abordou com Rivaldo um lado diferente do que é abordado nos conteúdos semanais falando sobre o futebol brasileiro e internacional. O craque contou como a cobrança o “seguiu” desde o início da sua carreira.

“Eu era amador, mas tive a oportunidade de jogar algumas partidas pelo Santa Cruz. E foi difícil, porque o Santa Cruz é um time grande e você, com 19 para 20 anos, como profissional vai ser muito cobrado. A torcida cobra muito, o Santa Cruz precisava de resultados e você saindo da base para ir jogar no profissional, que é aquela pressão”, declarou o jogador à Betfair.

 

Aprendendo a lidar com a pressão

 

Falando um pouco mais sobre a responsabilidade e pressão dentro de campo, o pentacampeão falou sobre como a imprensa e torcida podem impactar os jogadores. “Cada vez aumenta a responsabilidade, você sai do Santa Cruz, vai para o Mogi Mirim, depois vai pro Corinthians. Então a pressão sempre aumenta, principalmente quando a imprensa vê que você tem talento, que você pode dar muito mais para o clube, a própria pressão dos torcedores do Corinthians também é normal, só que eu fui me acostumando com isso.”

 

“Essa pressão eu sempre soube administrar, sabendo que é difícil, mas você sabe que os torcedores, a imprensa vêem que você pode dar um pouco mais,é normal essa cobrança.Então eu me acostumei com isso, com as críticas. E fui fazendo o meu trabalho, e graças a Deus as coisas saíram bem”, declarou Rivaldo à Betfair.

 

Relação com as torcidas

Falando sobre o começo da carreira, o ex-jogador contou sobre como ficou nervoso em jogar pelo Santa Cruz. “É muito tenso quando você inicia sua carreira, você começa a jogar no clube que ainda é um clube de coração. A gente fica preocupado para não querer errar. A gente sabe da pressão da torcida e da imprensa. Então foi um momento difícil no início da minha carreira, quando eu comecei no Santa Cruz.”

 

Ex-jogador do Corinthians, Rivaldo também lembrou de um episódio complicado que passou quando ainda jogava pelo time do Parque São Jorge. “Depois de uma derrota de 4 a 2 para o Santos, foi difícil para todo mundo. A torcida do Corinthians estava revoltada e muitos torcedores que estavam no Pacaembu naquele dia foram para o Parque São Jorge esperar os jogadores. Avisaram a gente no ônibus sobre a torcida e tivemos que descer em outro lugar e fui para meu apartamento com um carro da polícia”, lembrou o jogador. 

 

“Nesse momento você sabe que está em um time grande que ninguém aceita perder. Agora, a única tristeza é que não pode chegar a violência. Criticar é normal, mas ameaçar a família, o próprio jogador, eu já não acho certo em nenhum lugar”, avaliou Rivaldo.

 

Os parceiros de resenha e o grupo do Penta

Com uma carreira de 25 anos vivendo de futebol, as amizades e histórias fazem parte da história do ex-jogador. Durante o “Fala Rivaldo”, o pentacampeão falou sobre os temas. “Tenho alguns amigos daquela época, alguns que eu comecei a amizade na época da base e no profissional do Santa Cruz e do Mogi Mirim.”

 

Rivaldo comentou sobre os jogadores que mais eram da resenha. “Olha, no Palmeiras eu tive o Flávio Conceição, o Amaral, o Antônio Carlos, que era treinador do Coritiba, César Sampaio e vários jogadores. Vampeta, Denilson, Amaral, animavam o vestiário, alí o jogador tem que estar sempre descontraído, brincando. Às vezes a gente fala tanta coisa, que não fala do jogo e entra descontraído na partida", comentou o embaixador da Betfair. Ele ainda destacou que Amaral e Vampeta como os maiores “contadores de histórias”. “Eles têm muitas histórias. Claro que eles dão uma aumentada nas histórias para que todo mundo goste e dê risada, eles animam muito o grupo e isso sempre foi muito positivo.”

 

Para finalizar, Rivaldo contou que os jogadores campeões com a Seleção Brasileira em 2002 ainda tem um grupo para resenha entre os pentacampeões. "Tem um grupo sim, quase todos os jogadores estão lá. Eu dou muita risada lá com toda a resenha entre os jogadores, às vezes eu olho só para dar risada”, finalizou o ex-jogador.


 
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