29/09/2023 às 22h08min - Atualizada em 30/09/2023 às 00h00min

Consumo: apesar da inflação, americanos e canadenses planejam gastar mais neste final de ano

Em sondagem da project44, 55% dos participantes afirmam que devem desembolsar mais em presentes e nas férias do que em 2022

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Divulgação

A austeridade será deixada um pouco de lado por consumidores nos Estados Unidos e no Canadá neste final de ano. Segundo uma pesquisa realizada pela project44, plataforma líder em visibilidade para a cadeia de suprimentos, 55% dos americanos e canadenses preveem gastar mais nas compras de Natal e ano novo do que em 2022.

A sondagem consultou mais de mil consumidores (80% nos Estados Unidos e 20% no Canadá), que compartilharam os seus planos de gastos com presentes e férias, além de outros hábitos de consumo.

O levantamento é feito em um momento no qual a inflação tem pressionado os mercados na América do Norte. Apesar dos custos mais altos, o ânimo também é detectado no e-commerce, uma vez que quase sete em cada dez entrevistados declararam que deverão gastar tanto ou mais online do que em 2022.

“Os números desta edição da pesquisa revelam que os consumidores estão mais otimistas este ano nos Estados Unidos e Canadá, a despeito do avanço inflacionário. Em 2022, 78% dos consumidores disseram que planejavam gastar pelo menos 10% menos durante as festas de fim de ano”, comenta Pierre Jacquin, vice-presidente da project44 para América Latina.

Após anos de interrupções e imprevisibilidade por conta da pandemia, os consumidores americanos e canadenses estão cautelosos com atrasos nas entregas, mas demonstram mais confiança nos envios dentro do prazo: 79% dos entrevistados acreditam que receberão seus presentes dentro das datas inicialmente previstas, contra 71% em 2022.

Outros destaques:

  • 35% dos entrevistados pagariam mais para garantir que seus presentes chegassem a tempo.
     
  • À medida que as cadeias de abastecimento globais se estabilizam, cada vez menos consumidores recorrem às empresas locais para evitar atrasos nos envios.
     
  • Marcas que operam online ou em omnichannel provavelmente terão o maior tráfego este ano na América do Norte.
     
  • 54% dos entrevistados nos EUA planejam comprar pelo menos metade dos seus presentes online este ano, em comparação com 36% dos compradores canadenses.
     
  • Os compradores mais jovens são mais propensos a rever suas compras se isto significar melhores preços. Essa é a opinião de 76% dos jovens de 18 a 25 anos. Entrevistados com 65 anos ou mais são os menos prováveis de fazer esse tipo de escolha, com apenas 49% dizendo que reveriam os gastos com presentes.

“A pandemia revelou quão frágeis são as cadeias de suprimentos globais, e eventos imprevisíveis, como a seca do Canal do Panamá, continuam a perturbar o transporte marítimo”, observa Jacquin. Para ele, é hora de as empresas se anteciparem a eventuais instabilidades no ecossistema logístico.

“Para que as empresas mantenham a confiança dos consumidores, a obtenção de uma cadeia de suprimentos o mais previsível – ou visível – possível é um investimento para o futuro. As marcas têm uma oportunidade real de se destacar no mercado, melhorando a experiência dos clientes com mais opções de entrega e pontos de contato de comunicação adicionais para gerenciar exceções de entrega e fornecer atualizações sobre mudanças nas previsões de chegada ao longo do processo de envio”, conclui o executivo.


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