10/12/2023 às 17h59min - Atualizada em 11/12/2023 às 00h00min

Vicente Nucci, Vinicius Castro e Zé Motta lançam o álbum “Sopro”

Assessoria de Imprensa
Rafael Catarcione

Do “Sopro” a uma “Sonata”. Antes, “A espera”. No caminho, “Silêncio”. Da UniRio para o mundo via música, via streaming. Depois de quatro singles, os amigos compositores e instrumentistas Vicente Nucci, Vinicius Castro e Zé Motta disponibilizaram nas principais plataformas digitais, o álbum “Sopro”. Este sopro de inspiração, de vida; às vezes, suave; às vezes, ventania.

Colegas na Faculdade de Música da UniRio, parceiros, amigos. Agora unidos neste projeto que inclui nove canções, todas compostas há anos, antes da pandemia, e que, por isso, trazem o frescor de um momento de vida mais leve, mais simples, mais fluido para os três. Para eles, revisitar essas canções tem sido um ato de respiro. “Dizem por aí que a vida é um sopro. O resgate deste trabalho é, para nós, uma forma esperançosa de expressarmos nossas razões de viver”, explica Zé Motta. O trio contou com a sensível colaboração de Pedro Araújo, que fez arranjos primorosos para as complexas melodias.
 

O trabalho do trio foi sendo soprado aos poucos, com lançamentos mensais de quatro singles. “Precipício”, “Valsa Espelhada”, “Silêncio” e “Derradeira”. Os dois primeiros foram lançados em agosto e setembro: “Precipício” e “Valsa Espelhada”, ambos compostos pelos três e com participações especiais de Lenine e Claudio Nucci, respectivamente.
 

Em outubro e novembro, foi a vez de chegarem ao streaming duas composições de Vicente Nucci e Vinicius Castro: “Silêncio”, abrilhantada pela participação de Áurea Martins, e “Derradeira”, que teve a cantora Ilessi como convidada.

 

Além dessas quatro músicas, o álbum conta ainda com mais cinco: “A Espera”, composição dos três, que foi a primeira a ficar pronta; “Madrugada” e “Solução”, de Vicente Nucci e Vinicius Castro; “Alfuente” e “Sonata”, de Vinicius e Zé Motta.

 

“Sopro” foi todo gravado remotamente, usando tecnologia de ponta, com a participação de artistas das mais diversas partes do globo: uma orquestra de cordas em Praga, músicos dos EUA, do Reino Unido, de Portugal e, claro, do Brasil. Essa alquimia de tantas influências manifesta-se de diversas maneiras no trabalho.

 

“A inspiração para o tema principal de ‘A espera’ veio de uma época em que ouvia obsessivamente uma música do Pink Floyd chamada “The Narrow Way (Part I)”. Num dado momento, senti que precisava dizer algo musicalmente sobre ela. E, no mesmo tom, mas colocando alguma brasilidade na forma de baião, teci as primeiras tramas dessa canção até que cheguei a um ponto em que não sabia mais para onde ir com a melodia. Compartilhei com o Zé o meu problema, e assim surgiu nossa primeira parceria musical. Fiquei abismado como duas cabeças podem ter visões muito diferentes sobre uma mesma coisa e essas visões se completarem tão bem, fechando a canção com uma passagem harmônica totalmente inesperada. Lembro que queríamos terminar a música para mandar para o Vinicius, ansiosos por aquela primeira parceria dos três”, conta Vicente, provando que as diferenças podem produzir uma alquimia poderosa.

 

“Depois de ter participado, no coro, da gravação de uma música do Edu Lobo, comecei a compor ‘Solução” tomado pela musicalidade desse grande mestre da música brasileira ficou maturando durante muito tempo. Passei alguns anos até conseguir terminar, e quando finalizei dei para o Vinicius fazer a letra, que demorou a retornar e quase desistiu até que chegou com a ‘Solução’. Tudo fez sentido. A letra fala sobre uma receita mágica, algo que a ser diluído num certo ‘solvente’. E na minha cabeça, era como se a própria canção fosse o resultado da receita que, no outro sentido da palavra, havia resolvido a questão”, revela Vicente essa receita perfeita.

 

“Quando eu cantarolava a melodia de ‘Afluente’, me vinha uma imagem de água, mas não contei isso para o Vinicius quando lhe entreguei a música para fazer a letra. Mesmo sem ter dito nada, ele captou essa vibe e escreveu os versos de ‘Afluente’, revela Zé Motta confirmando a química entre os parceiros.

 

Depoimentos dos convidados:

 

“Foi um prazer participar desse projeto maravilhoso, ‘Sopro’, de três grandes compositores! Muito bacana mesmo”.

Lenine, cantor e compositor

 

“Com caminhos melódicos e harmônicos muito próprios, ‘Valsa Espelhada’ também me chamou a atenção pela letra poética, que trata da solidão, do meio urbano. É uma valsa bem moderna, não é romântica. É uma valsa contemporaneamente ligada a sensações e emoções atuais. Mergulhar no universo dessa canção foi uma experiência deliciosa pra mim; me deixou com mais amplidão interna”.

Claudio Nucci, cantor e compositor

 

“Participar da gravação de ‘Silêncio’ foi uma bênção pra mim. Viajei legal! Muita coisa bonita se junta à simplicidade e à beleza dessa canção. E foi incrível gravar ao som de uma orquestra, que fez com que a música parecesse um tema de filme”.

Áurea Martins, cantora

 

“A música é linda, e tudo foi feito por eles com muita beleza, sensibilidade e apuro. Me senti acolhida e abraçada pela canção, que me emocionou com os versos ‘amar e amar e renascer do amor’ e ‘coragem pra poder enfim deixar-se abandonar’. Vicente, Vinícius e Zé são três cantores e compositores maravilhosos. É um orgulho muito grande ser dessa geração e fazer música com eles”.

Ilessi, cantora

 


SOBRE VINICIUS CASTRO, VICENTE NUCCI E ZÉ MOTTA

 

Vinicius Castro é um compositor e produtor brasileiro que, depois de morar em Lisboa, Portugal, está de volta ao Rio de Janeiro. Suas músicas já foram gravadas por artistas como Sérgio Assad, Gilberto Gil e Lenine. Vinicius foi indicado à edição 2013 do Prêmio da Música Brasileira com o álbum CRIA - A Família, e à edição 2019 do Prêmio Profissionais da Música com o álbum CRIA - Pra Bagunçar. Castro escreveu 4 canções para a série indicada ao Emmy Kids 'Gaby Estrela' em 2015. Sua canção em parceria com Adilson Xavier, 'Ser Diferente é Normal', foi traduzida por Emily Perl Kingsley e Sharon Lerner, escritores da Rua Sésamo, e apresentada na ONU em 2012. Vinicius Castro escreveu várias trilhas sonoras para peças de teatro e produziu diversos artistas independentes do Brasil, Estados Unidos e Portugal.

 

Vicente Nucci é cantor, compositor e arranjador vocal carioca. Atuou no canto coral de 2003 a 2022, como monitor de naipe, regente, diretor musical e arranjador, participando de diversos grupos e apresentações. Um dos trabalhos de maior destaque no canto coral foi o espetáculo São Vicente A Cappella e Guinga, em 2019, no qual Vicente foi arranjador e dividiu a direção musical com Patricia Costa. Como intérprete, integrou trabalhos como os discos “De bem com a vida” (Alberto Rosenblit - 2009), “Amazônia, na trilha da floresta” (Mario Adnet- 2012), “Jobim, orquestra e convidados” (Paulo Jobim e Mario Adnet -2017), OuroBa (2017), "Integridade" (Claudio Nucci e Felipe Cerquize -2018) e "Arretados" (Dedeco e Jean Charnaux - 2019). Vicente tem composições em parceria com artistas como Luiz Fernando Gonçalves, Michele Leal, Claudio Nucci e Juca Filho, além dos amigos Zé Motta e Vinicius Castro. Em 2023, ao lado de sua irmã, a cantora e compositora Jéssica Nucci, integrou o projeto Canto Interior, no Rio Grande do Sul.

 

Zé Motta é músico e compositor. Desde 2010, integra o Bloco do Sargento Pimenta como percussionista e regente, e já tocou em diversas cidades dentro e fora do Brasil, mais recentemente em Nova York (abril/2023), e teve a oportunidade de fazer uma série de shows na Inglaterra em 2012, incluindo apresentações durante as Olimpíadas de Londres. Recentemente, compôs as trilhas para os espetáculos “Uma mulher é uma mulher” (2019); “Antes D+ Nada” (2020), “Fêmea” e “Resid(u)o” (2021). Com as parcerias construídas ao longo de dez anos com os músicos Vicente Nucci e Vinicius Castro, lança agora o álbum “Sopro”, que conta com a participação de nomes como Lenine, Áurea Martins, Claudio Nucci e Ilessi. Atualmente, integra o duo com o também compositor e violonista Carlos Chaves, e faz, como músico e ator, o elenco do espetáculo itinerante "Proncovô", que tem direção de Eduardo Moreira (Grupo Galpão) e direção musical de Sergio Pererê.


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