04/04/2024 às 09h41min - Atualizada em 04/04/2024 às 09h41min

Por viabilidade, Malha Oeste pode se conectar à Malha Paulista

Governadores de SP e MS propuseram alternativa para governo federal

CLODOALDO SILVA
Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

Os governos de Mato Grosso do Sul e de São Paulo pleiteiam com o governo federal conectar a Ferrovia Malha Oeste aos sistemas das ferrovias Malha Norte e Malha Paulista para viabilizar a retomada da linha férrea atravessa o Estado. 

A projeção é que sejam investidos entre R$ 5 a R$ 6 bilhões na recuperação da linha férrea no Estado, seja desconsiderado o trecho paulista e que a definição ocorra ainda este ano.

A proposta foi discutida com o ministro dos Transportes, Renan Filho, em reunião solicitada pelos governadores Eduardo Riedel (PSDB), de Mato Grosso do Sul, e Tarcísio Freitas (Republicanos), de São Paulo, na tarde de ontem.

Após o encontro, Riedel enfatizou que “os entendimentos estão avançando bem, com todas as partes interessadas, com as empresas que estão se instalando, e com a operadora que é a Rumo”.

“A gente vai avançar para chegar num consenso do melhor projeto e poder iniciar a operação da Malha Oeste, que é o objetivo do Mato Grosso do Sul”, disse o governador.

Eduardo Riedel também destacou que a proposta é ter uma definição sobre o projeto até o final deste ano, já que há 15 anos os gestores estaduais de Mato Grosso do Sul tentam viabilizar a linha férrea, que atualmente está sucateada e depende de estudos técnicos que consigam materializar a sua viabilidade econômica.

Riedel enfatizou que os projetos de construção de ferrovias das empresas Eldorado e Suzano “complementam aquilo que a gente tem como melhor entendimento, que é a ligação de Três Lagoas a Aparecida do Taboado. A Malha Paulista (Malha Norte, em MS) já está funcionando, passando por Aparecida (do Taboado)”.

“Então o trecho de Três Lagoas, a Mairinque, paralela a Malha Paulista, que é dentro do território de São Paulo, não teria muito sentido do ponto de vista econômico. Os projetos da Suzano e da Eldorado, eles complementam fazendo essa ligação. De Três Lagoas até Aparecida do Taboado e aí entraria na rota dessa Malha Norte, da Malha Paulista descendo para o porto (de Santos). Essa é a viabilidade para o trecho da Malha Oeste no Mato Grosso do Sul”, detalhou Riedel.

Já foi apresentado um projeto, sendo que ele  está em licenciamento por parte de Mato Grosso do Sul. O objetivo é o retorno de operação da Malha Oeste, de Campo Grande a Três Lagoas  e depois na região de Corumbá,  para transporte de minério. 

O modelo final ainda não está definido, sendo que a projeção é o investimento entre R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões.

“O projeto ainda tem que ser amadurecido o como um todo, mas o importante é que as conversas estão acontecendo”, disse Riedel. 


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