24/04/2024 às 14h21min - Atualizada em 24/04/2024 às 14h21min

Com passeata no centro, servidores protestam por melhorias na educação

Pautas vão desde a educação infantil até a reforma no ensino médio

FELIPE MACHADO
Protesto reuniu servidores públicos em prol da educação pública e melhorias na carreira - Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

Um protesto reuniu servidores públicos na Praça Ary Coelho nesta quinta-feira (24), em prol da reflexão do ensino público no Mato Grosso do Sul e no país. Ação faz parte da 25ª Semana Nacional em Defesa da Escola Pública.

Ao Correio do Estado, Jaime Teixeira, presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), relatou a importância do evento para melhorias no setor educacional.

“Primeiro, é necessário que nessa semana a gente reflita e traga o cidadão para discutir também. Qual é a escola pública que nós temos? Na educação infantil, na escola fundamental, no ensino médio, na educação pública superior.”, afirmou.

A semana começou com uma live nacional com algumas lideranças do país falando sobre a cobrança da previdência dos aposentados no Brasil

Na terça-feira, os sindicatos visitaram as Câmaras Municipais, principalmente para discutir educação infantil. Amanhã, sexta-feira (25), a programação acaba com outra live, mas agora para discutir a votação do novo plano nacional que está chegando no Congresso.

Jaime antecipou quais as propostas e debates que devem cercar essa pauta.

“Esse novo plano nacional foi escrito pela Conferência Nacional em janeiro deste ano, chega no Congresso agora no primeiro semestre e vai ser aprovado para alinhar, planejar e dizer quais são os objetivos da educação pública para 10 anos, de 2024 até 2034. Inclusive, pela votação do projeto que foi aprovado pela CONAI, que é a Conferência Nacional.”, comentou o presidente da FETEMS.

Durante seu discurso, Jaime exaltou a importância da presença de todos os servidores e interessados, mesmo sem a paralisação completa nos sistemas educacionais, além de destacar a colocação dos manifestantes nas ruas

Após a reunião na frente do palco da praça, os manifestantes, junto com um caminhão da Central Única dos Trabalhadores (CUT), caminharam pelo Centro da Capital, reforçando seus direitos e reivindicações.

GREVE

Alguns protestantes estavam vestidos com camisetas da greve sobre o reajuste salarial dos técnicos administrativos públicos. 

Adriane Meyer, técnica administrativa na área de enfermagem do Hospital Universitário na UFMS, reforçou a luta pelos direitos que estão em jogo nessa greve, que já perdura por mais de 30 dias.

“Já estamos há mais de 30 dias em greve, fazendo uma luta já de várias conquistas. Tivemos algumas negociações, algumas conversas direto com as nossas lideranças em Brasília, através da nossa representação via Fasubra (Federação de Sindicatos de trabalhadores técnico-administrativos em educação das instituições de ensino superior públicas do Brasil), mas ainda a gente não conquistou o que precisávamos, que era aumento de salarial e melhora da nossa carreira.” exclamou.

Ainda segundo Adriane, algumas negociações surtiram efeito, como um acordo pela melhoras nos auxílios, que será assinado amanhã, em Brasília.  

SAIBA 

Ontem, quarta-feira (23), houve uma assembleia-geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ADUFMS), do qual ficou decidido, através de uma votação, que os docentes da UFMS também irão embarcar na greve, a partir do dia 1º de maio.


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