26/02/2020 às 11h39min - Atualizada em 26/02/2020 às 11h39min

Secretaria de Saúde investiga primeiro caso suspeito de coronavírus em Mato Grosso do Sul

Paciente veio da China até Assunção e entrou em MS por Ponta Porã, onde está internado no Hospital Regional

Primeiro paciente com suspeita de coronavírus em MS está internado em Ponta Porã (Ilustração, Web)



O secretário de estado de Saúde de MS, Geraldo Resende, confirmou ao Jornal Midiamax nesta quarta-feira (26) que a SES (Secretaria de Estado de Saúde) investiga caso suspeito do novo coronavírus (CoVid-19) em Ponta Porã. O Lacen (Laboratório Central) está responsável pelo exame que pode comprovar o diagnóstico.

O paciente, que não teve identificação e nem origem informadas, teria vindo da China e desembarcado em Assunção, a capital do Paraguai. Após isso, ele teria entrado no Brasil pela fronteira e estaria internado no Hospital Regional de Ponta Porã, com sintomas da doença.

Se os exames acusarem a doença, este será o segundo caso confirmado do novo coronavírus no Brasil. Após o primeiro caso, a SES recomendou na terça-feira (25) que os 79 municípios de Mato Grosso do Sul estejam com seus fluxos estabelecidos, após emissão de nota técnica que estabelece o protocolo a ser seguido.


“Foi elaborada nota técnica sobre as ações a serem adotadas em caso de surgimento de pessoas com os sintomas da doença e de como proceder com a coleta de amostras para exames. A nota já foi enviada aos profissionais de saúde dos 79 municípios e também a todos os serviços de saúde públicos e privados”, traz a comunicação da secretaria.

Ministro pede calma

Em entrevista ao Portal G1 nesta quarta-feira (26), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu cautela e evitou alarmismo diante do primeiro caso confirmado no Brasil. Ele destacou que o país vai se preparar da melhor maneira. “É uma gripe, vamos passar por ela e colocar todas as fichas na ciência”, disse o ministro da Saúde. “E não podemos perder a noção de humanidade”, completou.

O ministro destacou, ainda, que um dos desafios está no clima do Brasil, que difere dos países onde o novo coronavírus se instalou. Segundo ele, não é possível saber se a ação do coronavírus em climas quentes é potencializada ou diminuída – o novo coronavírus surgiu durante o inverno chinês. Ele pontuou, ainda, que o período é pouco propício para um vírus respiratório.


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