.png)
https://creativecommons.org/publicdomain/mark/1.0/POR: DON M. VARGAS
A ex-primeira-dama Fabiola Yáñez apresentou uma denúncia contra o ex-presidente argentino Alberto Fernández, alegando violência de gênero. A queixa criminal inclui acusações de violência física e assédio, levantando preocupações sobre seu comportamento enquanto esteve no cargo.
Fabiola Yáñez fez a denúncia de que Alberto Fernández a agrediu fisicamente. A queixa foi registrada após novas evidências surgirem durante uma investigação sobre o suposto tráfico de influência do ex-presidente.
As agressões, segundo mensagens encontradas, teriam ocorrido na residência presidencial em Olivos. Yáñez também menciona ter sofrido abusos quando estava grávida de seu filho, que nasceu em abril de 2022.
As evidências e mensagens reveladas destacam o contexto conturbado da relação, com a ex-esposa alegando que as agressões foram recorrentes.
A investigação está sendo conduzida pelo juiz federal Julián Ercolini. Durante o processo, foram descobertas mensagens e fotos no celular de María Cantero, secretária de Fernández. Essas imagens mostram sinais de violência no corpo de Yáñez.
As informações abrangem um período entre 2019 e este ano. A Justiça, ao extrair esses dados, busca esclarecer as alegações feitas por Yáñez.
Em junho, o juiz Ercolini decidiu compartilhar as evidências com o Escritório de Violência de Gênero da Suprema Corte Argentina. Yáñez foi convocada para prestar esclarecimentos sobre as provas que indicam o crime de lesões leves.
A denúncia feita por Fabiola Yáñez contra Alberto Fernández trouxe à tona várias implicações legais. O caso está sob o escrutínio do juiz Julián Ercolini, que tem um papel crucial no desenrolar desses eventos, além da colaboração com o Escritório de Violência de Gênero.
O juiz Julián Ercolini tem conduzido a investigação sobre as denúncias contra o ex-presidente. Ele abriu um arquivo reservado após descobrir mensagens e fotos que indicam violência física contra Yáñez.
Essas evidências foram coletadas de um celular pertencente à secretária de Fernandes, onde foram encontradas imagens que mostram sinais de agressão. O juiz também verificou que as agressões teriam ocorrido em diferentes épocas, incluindo quando Yáñez estava grávida.
Ercolini notificou Yáñez sobre as provas encontradas, que podem levar a um processo por lesões leves no contexto de violência de gênero.
Aproveite e leia também
Yunus liderará o governo interino de Bangladesh em tempos de transição política
Nicarágua:11 padres e diáconos são sequestrados por ditadura
Lista Tascón: a 1ª estratégia do chavismo para perseguir opositores
Trump: Governador da Geórgia está dificultando seus esforços
Ercolini decidiu compartilhar as informações coletadas com o Escritório de Violência de Gênero da Suprema Corte Argentina. Este passo é significativo para aumentar a seriedade do caso e possibilitar a proteção adequada à ex-primeira-dama.
O Escritório solicitou a convocação de Yáñez, que atualmente vive em Madri. Esta colaboração é essencial para garantir que os direitos da vítima sejam respeitados e para investigar mais a fundo as acusações feitas.
A mobilização entre as instituições mostra um esforço entre as autoridades para tratar a questão da violência de gênero com a atenção que merece. Yáñez, tendo recebido novas informações do juiz, pode agora reconsiderar sua posição e os próximos passos.
As alegações de violência de gênero contra Alberto Fernández envolvem diversos períodos e situações críticas. Os relatos sugerem que as agressões ocorreram em momentos significativos da vida pessoal de Fabiola Yáñez, incluindo durante sua gravidez. A seguir, são apresentados os períodos documentados das agressões e as circunstâncias em que ocorreram.
As investigações revelaram mensagens e fotos que indicam agressões em várias épocas. Essas comunicações foram recuperadas do celular de María Cantero, secretária do ex-presidente.
As evidências datam de anos anteriores até 2022. As agressões relatadas aparecem em contextos variados, refletindo um padrão preocupante de comportamento. É essencial considerar que essas mensagens e imagens foram encontradas durante uma investigação por suposta corrupção, o que adiciona complexidade à situação.
Os registros de violência foram corroborados por conversas de texto e áudio em que Yáñez descreve as agressões. Este contexto é fundamental para compreender a gravidade das acusações e suas repercussões legais.
Um aspecto alarmante das alegações é que algumas das agressões teriam ocorrido enquanto Fabiola Yáñez estava grávida de Francisco, seu filho. A gravidez é um período crítico na vida de qualquer mulher, e essas alegações levantam preocupações sobre o impacto emocional e físico sobre Yáñez.
As mensagens indicam que a violência ocorria em momentos em que a segurança e o bem-estar da gestante deveriam ser prioridade. O relato de agressões físicas durante a gravidez exacerba a gravidade das acusações e indica um ambiente de controle e medo.
As evidências encontradas no celular de Cantero, incluindo fotos que mostram sinais de violência, reforçam a seriedade deste aspecto da denúncia. Essa situação ressalta a urgência de abordar as questões de violência de gênero com atenção e responsabilidade.
As investigações em torno do ex-presidente Alberto Fernández envolvem não apenas as alegações de violência de gênero, mas também questões relacionadas ao tráfico de influência e corrupção em contratações públicas. Ambas as investigações revelam um quadro complexo da situação.
A investigação sobre o tráfico de influência começou após a descoberta de mensagens que indicavam comportamentos impróprios de Fernández. O juiz federal Julián Ercolini está à frente deste caso, examinando indícios de corrupção ligados à administração pública.
Foram levantadas dúvidas sobre como contratos foram concedidos durante seu governo. O foco está em garantir que ações ilegais que beneficiaram interesses pessoais não tenham ocorrido. A análise dos celulares e a coleta de provas respaldam as acusações de que houve troca de favores entre integrantes do governo.
Além das alegações de violência, uma linha de investigação apura corrupção em contratos de seguros públicos. Essa investigação analisa a contratação de seguros por órgãos públicos durante o governo de Fernández.
As provas coletadas incluem registros de comunicações entre funcionários que podem indicar um esquema de favorecimento. As evidências obtidas, como mensagens e fotos no celular da ex-secretária do presidente, revelam um padrão de irregularidades que levantam suspeitas em relação ao uso indevido de recursos públicos. Essas investigações estão interligadas, refletindo a seriedade das alegações contra Fernández.
A seção a seguir apresenta respostas para as perguntas mais comuns relacionadas às acusações contra o ex-presidente argentino Alberto Fernández. Estas perguntas abordam a natureza das acusações, as evidências apresentadas e as reações relevantes.
Fabiola Yáñez denunciou Alberto Fernández por violência de gênero, incluindo violência física e assédio. As acusações surgiram após investigações relacionadas ao ex-presidente e revelaram supostas agressões durante o relacionamento deles.
A denúncia foi oficialmente registrada em 6 de agosto de 2024. Isso ocorreu no contexto de uma investigação mais ampla que envolvia o ex-presidente.
As autoridades encontraram mensagens no celular de María Cantero, secretária do ex-presidente, que indicavam agressões. Além disso, fotos de Fabiola Yáñez com sinais de violência foram também localizadas.
O juiz Julián Ercolini decidiu abrir um arquivo reservado sobre o caso e compartilhou as informações com o Escritório de Violência de Gênero da Suprema Corte da Argentina. A ex-primeira-dama foi convocada para prestar depoimento.
O conteúdo do celular de María Cantero foi extraído como parte de uma investigação sobre corrupção ligada a contratações de seguros durante o governo de Fernández. As mensagens e fotos foram relevantes para a investigação de ambas as questões.
Até o momento, não há informações detalhadas sobre a reação de Alberto Fernández às acusações específicas. A situação parece estar em desenvolvimento com as investigações em curso.
fonte
gazetadopovo.com.br
cnnbrasil.com.br
nytimes.com
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MATHEUS VARGAS MARQUES
donntelas@gmail.com
