02/10/2019 às 10h15min - Atualizada em 02/10/2019 às 10h15min

Professores aderem à greve e escolas ficam sem aula nesta quarta-feira

Os profissionais da educação começam a greve nesta quarta-feira (2) nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul. A paralisação foi convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Ed

Em todo o estado escolas públicas e algumas entidades federais aderem a paralização pela educação. Em Dois Irmãos do Buriti o SINTED juntamente com professores do estado realizam panfletagem no centro da cidade conforme informou o presidente do SINTED em entrevista ao site Buriti News.

Os profissionais da educação começam a greve nesta quarta-feira (2) nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul. A paralisação foi convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul) participa, além de sindicatos em cidades do interior do estado. Nesta quarta-feira (2), algumas escolas estão sem aula, como a Escola Estadual Joaquim Murtinho, na avenida Afonso Pena.

No primeiro dia de greve, as ações são voltadas para conversa com a comunidade, trabalhadores e comércio, para explicar a situação da educação em MS. O presidente da Fetems, Jaime Teixeira, afirma que cerca de 90% das escolas do estado na Capital e no interior devem parar nesta quarta (2) e quinta (3).

Segundo ele, a greve é motivada pela falta de diálogo entre os profissionais e o Governo de MS. “O Governo tem implementado políticas sem discussão nenhuma, de forma unilateral. Então um dos objetivos da mobilização hoje é abrir negociação, governo não pode impor sua política nas escolas sem discussão com a categoria e comunidade”, afirma Teixeira.

Jaime Teixeira ainda ressalta que um concurso público para professores e isonomia salarial são as principais pautas. “Não dá para aceitar que um professor convocado receba 32% a menos que o efetivo”, diz. Ele ainda diz que outras reivindicações são a convocação dos administrativos da educação e que são contra a adesão ao projeto das escolas cívico-militares.

Segundo o presidente da Fetems, devem ser dois dias de greve e a intenção é reabrir negociações com o governo. “Hoje em todos os municípios haverá panfletagem para explicar para a comunidade o que está acontecendo na escola pública. Amanhã haverá um grande ato, profissionais do interior vêm para a Capital”.


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