13/03/2020 às 09h10min - Atualizada em 13/03/2020 às 09h10min

Saúde ativa mais 104 leitos para atender casos de coronavírus e dengue

Medidas estão previstas em acordo firmado nesta manhã pelas autoridades estaduais e municipais

Marta Ferreira e Maressa Mendonça - www.campograndenews.com.br
Hospital do Pênfigo, na saída para Sidrolândia, terá reativação para atender casos de dengue e Covid 19. (Foto: Arquivo)

Com a previsão de confirmação de casos de contágio pelo novo coronavírus “a qualquer momento”, as autoridades de saúde estaduais e municipais firmaram acordo nesta quinta-feira (11) prevendo a ativação de mais 104 leitos em Campo Grande. Desses, 19 são unidades de terapia intensiva.

Para isso, serão reativados 70 leitos do Hospital do Pênfigo, na saída para Sidrolândia, que estava parado desde 2016, e abertos 34 leitos no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Su). Dos leitos do hospital privado, 10 são de UTI. No estabelecimento público, são 25 leitos semi-intensivos e 9 de tratamento intensivo.

Segundo divulgado, as vagas serão para internação por dengue, que já provocou pelo menos 14 mortes este ano em Mato Grosso do Sul, e também para pacientes com suspeita de estar com Covid 19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

As medidas estão sendo adotadas depois da decretação de situação de pandemia da doença pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

O acordo firmado nesta manhã prevê que a prefeitura e o governo do Estado vão disponibilizar recursos humanos para a abertura dos leitos. O Estado, ainda segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde, assegurou aporte financeiro, em valor não informado, para a locação de equipamentos que garantam a nova estrutura.

“O governo e o Estado estão preparados para este novo desafio. Estamos adotando medidas para o atendimento ágil e eficiente da população”, declarou o secretário estadual Geraldo Rezende, em nota distribuída à imprensa. De acordo com Rezende, não estão sendo medidos esforços.  

Números - O último boletim sobre casos de coronavírus no Estado mostra que há sete suspeitas em investigação. 

A reportagem apurou que homem de 39 anos ficou internado nesta semana no Hospital da Cassems e havia o temor de que estivesse com o novo vírus. 

A suspeita surgiu por conta dos sintomas de gripe, que surgiram após viagens. O paciente esteve duas vezes no hospital, na segunda delas chegou a ser internado na UTI, quando foi diagnosticada pneumonia.



Segundo parentes, nas últimas 24 horas ele se recuperou e não apresenta mais sintomas respiratórios graves. Mesmo assim, solicitou a transferência para o Hospital Sírio Libanês, por conta das relações familiares com São Paulo.

A maior desconfiança é de infecção por H1N1, mas os resultados para coronavírus devem sair apenas nesta sexta-feira (12). 

O hospital da Cassems, diante de boatos de confirmação de um caso da doença, negou que isso tenha ocorridop. "A unidade hospitalar foi procurada por um paciente que, iniciadas as
investigações, optou por remoção imediata para São Paulo", informa nota da instituição. A Secretaria de Estado de Saúde diz que esse registro não é tratado como suspeita.

(Matéria editada às 16h09 para correção de informação)


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