14/10/2019 às 17h06min - Atualizada em 14/10/2019 às 17h06min

Beto Pereira apresenta projeto de lei que exige comprovação para produtos classificados como Zero Lactose

Beto Pereira apresenta projeto de lei que exige comprovação para produtos classificados como Zero Lactose

Os alimentos que possuem menos de 100 mg de lactose por 100 g ou 100 ml do produto (ou 0,1%), podem utilizar expressões como “zero lactose”

O deputado federal Beto Pereira (PSDB) apresentou o Projeto de Lei (PL) 5434/19, que institui os termos “baixo teor de lactose” ou “baixo lactose” em embalagens de produtos que tenham algum teor, mesmo que mínimo, do açúcar. Atualmente, produtos com até 0,1% de lactose em sua composição podem usar o termo “Zero Lactose”.

Com a proposição do parlamentar, as inscrições em embalagens e rótulos informando zero lactose, isento de lactose, dentre outros, serão permitidas em impressos referentes a produtos que não possuam nada de lactose em sua composição. “Quem tem intolerância à lactose passa por diversos problemas de saúde ao consumir produtos que contenham este açúcar. Náusea, dores de cabeça, dores abdominais, vômito, diarreia, dentre outros problemas são comuns nesses casos e mesmo uma pequena quantidade pode ser prejudicial”, explicou Beto Pereira.

A legislação sanitária atual que regulamenta a rotulagem dos produtos alimentícios autoriza o uso de expressões que indicam zero lactose, ou seja, ausência total de lactose no produto, mesmo que o produto tenha essa substância na composição. Os alimentos que possuem menos de 100 mg de lactose por 100 g ou 100 ml do produto (ou 0,1%), podem utilizar expressões como “zero lactose”, “isento de lactose”, ou “não contém lactose”.

A intolerância a lactose ocorre devido à deficiência da enzima lactase, responsável pela digestão desse açúcar, o principal carboidrato do leite e derivados. Formada por dois carboidratos menores, a glicose e a galactose, para sua adequada digestão é necessária a presença da enzima específica para a hidrolise, no caso a enzima lactase.

Para o parlamentar, as pessoas têm o direito de decidir. “Faço parte da Comissão de Defesa do Consumidor. A relação de consumo, na contemporaneidade, permeia todas as atividades do cidadão. Assegurar ao consumidor o direito de escolha, neste caso, é uma questão de saúde. Muito se fala dos intolerantes a lactose, mas ainda há os alérgicos que, por vezes, tem sintomas ainda mais graves a qualquer vestígio”.

A proposição segue para comissões para a apresentação de pareceres sobre o mérito antes de ser votada no Plenário da Câmara dos Deputados.


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