15/10/2019 às 16h45min - Atualizada em 15/10/2019 às 16h45min

Após receber denúncias, PMA fecha dois abatedouros clandestinos em assentamento

Operação resultou na apreensão de armas e munições. Dois homens foram presos e autuados.

ExpressoMS
Abatedouros clandestinos foram fechados na tarde desta segunda-feira - Divulgação/PMA

Após receber várias denúncias, a PMA (Polícia Militar Ambiental) de Campo Grande fechou dois abatedouros clandestinos no Assentamento Santa Mônica, em Terenos, município distante 110 quilômetros de Aquidauana, na tarde desta segunda-feira (14).

A equipe, primeiramente, vistoriou o lote 98, pertencente a um assentado de 34 anos. Ele estava carneando uma novilha pendurada em uma talha no local, onde funcionava um matadouro clandestino de gado bovino. O homem garantiu que tinha usado uma faca para abater o bovino, no entanto, foram encontrados um rifle Winchester calibre 22 e sete munições sem documentos dentro do lote.

Nas proximidades do matadouro, os policiais ainda localizaram uma caminhonete Chevrolet/S10 pertencente ao infrator. Na carroceria do veículo havia partes do animal escondidas por uma lona, além de uma motosserra sem documentos. Eles também encontraram carcaças e restos de animais abatidos anteriormente queimados no local. Além de interditar as atividades, a equipe autuou administrativamente o assentado, no valor de R$ 5 mil, por funcionar atividade potencialmente poluidora sem licença ambiental, somando R$ 1 mil pela posse da motosserra ilegal.

Já no lote 72, próximo ao 98, a PMA descobriu que funcionava outro abatedouro clandestino. No momento da chegada dos policiais, o proprietário do local, 55 anos, a exemplo do vizinho, carneava um bovino. No lote, também foi encontrado um rifle Winchester calibre 22 sem documentos, utilizado no abate. O responsável foi autuado administrativamente, também no valor de R$ 5 mil, por funcionar atividade potencialmente poluidora sem licença ambiental.

Em ambos os casos, a equipe apreendeu as armas, munições, motosserra e carne ilegal. De acordo com a PMA, nenhum dos dois locais apresentava qualquer estrutura de higiene e tratamento dos resíduos. A carne apreendida foi levada para destino adequado em um curtume por agentes da vigilância sanitária que participaram da operação.

Os infratores receberam voz de prisão pelo porte ilegal das armas e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Terenos, sendo autuados em flagrante. Ambos saíram depois de pagamento de fiança. Eles também terão de responder por crime ambiental de funcionar atividade potencialmente poluidora sem autorização ambiental, com pena prevista de três meses a um ano de detenção.


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