21/10/2019 às 00h09min - Atualizada em 21/10/2019 às 00h09min

Família contesta resultado e aguarda laudo final de perícia

Celso desapareceu no dia 13 de agosto deste ano, após ir a uma fazenda no município de Dois Irmãos do Buriti

O Pantaneiro
Arquivo da família.
A família de Celso Aparecido Domingos, de 40 anos, contesta a versão dada pela perícia para a morte do ente querido. Celso desapareceu no dia 13 de agosto deste ano, após ir a uma fazenda no município de Dois Irmãos do Buriti. Ele foi a uma lagoa pescar e desde então não foi mais visto. De acordo com a irmã da vítima, Elaine Domingos, ficaram muitas dúvidas e por isso a família aguarda o laudo final.

“Encontraram um corpo dia 30 do mês passado, mas não tinham certeza se era ele, só tiveram depois da perícia. Nós contestamos essa versão de morte por afogamento e eles colocaram morte a esclarecer, por isso estamos aguardando esse laudo”, explica a irmã.

HOMEM ENCONTRADO MORTO

A família contesta resultado e aguarda laudo final de perícia Celso desapareceu no dia 13 de agosto deste ano, após ir a uma fazenda no município de Dois Irmãos do Buriti.

"Nós contestamos essa versão de morte por afogamento", diz irmã Foto: Arquivo Pessoal A família de Celso Aparecido Domingos, de 40 anos, contesta a versão dada pela perícia para a morte do ente querido. Celso desapareceu no dia 13 de agosto deste ano, após ir a uma fazenda no município de Dois Irmãos do Buriti. Ele foi a uma lagoa pescar e desde então não foi mais visto. De acordo com a irmã da vítima, Elaine Domingos, ficaram muitas dúvidas e por isso a família aguarda o laudo final.

“Encontraram um corpo dia 30 do mês passado, mas não tinham certeza se era ele, só tiveram depois da perícia. Nós contestamos essa versão de morte por afogamento e eles colocaram morte a esclarecer, por isso estamos aguardando esse laudo”, explica a irmã. Após dois meses de angústia e mesmo com o corpo encontrado, Elaine conta que o sofrimento da família ainda não tinha acabado. “Ainda tivemos que ser forte, pois quando confirmou que era ele, o IML (Instituto Médico Legal) de Aquidauana nos ligou e pediu para retirar o corpo, pois a câmera fria estava estragada, e caso nós não retirássemos ele seria enterrado como indigente.

Ficamos desesperados porque não podíamos enterrar na gaveta que nossa família tinha porque só poderia ser enterrado outro corpo depois de cinco anos e tem apenas um que meu pai morreu. Minha mãe teve uma crise e descobrimos que ela está com depressão profunda, mas eu creio que, assim como Deus tem nós dado suporte e sabedoria, vamos vencer mais essa batalha”.

O corpo de Celso foi enterrado no dia 8 de outubro, em Campo Grande, e contou com ajuda financeira de amigos e familiares.

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