25/06/2020 às 12h38min - Atualizada em 25/06/2020 às 12h42min

Hérnia abdominal: como identificar sinais de alerta e quando buscar atendimento de urgência

As hérnias que atingem a parede abdominal são comuns entre a população e atingem aproximadamente 20% dos brasileiros. Nos últimos 12 meses foram realizadas cerca de 272 mil operações para correções de hérnias no país, pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

DINO
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Neste período de isolamento social a Sociedade Brasileira de Hérnia orienta a população sobre quando procurar atendimento de urgência devido a uma hérnia abdominal. Geralmente as hérnias não exigem tratamento de urgência, mas em alguns casos podem ocorrer complicações com risco à saúde do paciente que demandam a busca de um pronto atendimento.

As hérnias que atingem a parede abdominal são comuns entre a população e atingem aproximadamente 20% dos brasileiros. Nos últimos 12 meses foram realizadas cerca de 272 mil operações para correções de hérnias no país, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Hérnia, doutor Christiano Claus, alguns sinais devem ser verificados em consulta com o especialista. “A complicação mais grave é o estrangulamento, no qual ocorre um bloqueio na circulação sanguínea de um órgão (ou parte dele), aprisionado pelo anel herniário podendo levar a necrose do segmento”, explica.

Os principais tipos são: umbilical, inguinal (virilha), epigástrica e incisional (no local de realização de uma cirurgia anterior).

O paciente com hérnia deve estar atento a alguns sintomas. “Entre eles dor intensa e aumento de volume mais acentuado no local da hérnia. Ainda sintomas de obstrução do intestino, vômitos e estufamento abdominal podem estar presentes. Frente a um quadro como estes, é necessário buscar um atendimento de urgência”, alerta Claus.

O doutor Marcelo Furtado, vice-presidente da SBH, explica que os atendimentos de urgência são realizados normalmente em todo o país durante a pandemia e que algumas regiões já retomaram as cirurgias eletivas. “É essencial verificar qual a situação da cidade do paciente e qual a demanda de leitos hospitalares na região. Muitos hospitais estão com áreas reservadas “COVID-Free” para garantir a segurança dos pacientes atendidos”.

Para saber mais acesse: sbhernia.org.br



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