29/10/2019 às 15h03min - Atualizada em 29/10/2019 às 15h03min

Barragem no Rio Paraguai rompe parcialmente e deixa Porto Murtinho em alerta

Defesa Civil de MS chega na quarta à cidade para vistoriar desmoronamento

O desmoronamento ocorreu na parte central da cidade, em trecho onde o Rio Paraguai é mais profundo.

Uma parte das placas de contenção das margens do Rio Paraguai desmoronou por volta das 17h da segunda-feira (28) em Porto Murtinho. O desmoronamento ocorreu na parte central da cidade, em trecho onde o Rio Paraguai é mais profundo.

A gravidade do desmoronamento existe principalmente porque as estacas que seguravam parte do barranco também cederam, junto às placas de concreto. Com isso, caso o nível do rio estivesse mais alto, a situação poderia ter sido catastrófica. O dique de contenção, porém, não foi afetado.

Instaladas há cerca de 8 anos, as placas são responsáveis por conter o nível do rio, que décadas atrás causava grandes alagamentos na cidade. O prefeito da cidade, Derlei Delevatti (PSDB) terá às 10h30 desta terça-feira (29) reunião com a Defesa Civil Municipal e a secretaria de obras para avaliar a situação.

“Estou convocando esta reunião justamente para avaliarmos a situação. A Defesa Civil do Estado já foi acionada e deverá estar aqui amanhã pela manhã, para fazer a vistoria. É uma situação muito preocupante, nossa sorte é que o nível do rio nunca esteve tão alto”, declarou o prefeito ao Jornal Midiamax.

Segundo Delevatti, vistorias nas placas de concreto seriam feitas com frequência, porém, a Prefeitura não dispõe de condições de custear as reformas necessárias. “O custo é muito alto e nós não temos esse recurso. Esta é uma obra do Governo do Estado. E o dique de contenção é da União. Precisamos que eles intervenham, porque a Prefeitura não suporta”, destaca.

O Prefeito também destacou que a situação poderia ser pior. “Como o nível do rio está muito baixo, as pessoas estão mais tranquilas. Mas uma atitude rápida precisa ser tomada. Já pedimos que técnicos especializados avaliem porque nós não temos capacidade de fazer essas intervenções”, conclui.


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