19/11/2019 às 11h27min - Atualizada em 19/11/2019 às 11h27min

Confira tabela com preços de mensalidades das escolas particulares

Maior variação ocorreu nas escolas que oferecem ensino fundamental de 1ª a 5ª série: 476,5%

Período de matrículas nas escolas privadas começa em dezembro - Foto: Foto: Valdenir Rezende / Arquivo / Correio do

O período de matrículas nas escolas privadas começa neste mês de dezembro, e a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) orienta os pais dos estudantes a ficarem atento às diferenças nos preços das mensalidade. Em um mercado em que as diferentes metodologias e serviços oferecidos variam de um estabelecimento para o outro, é bom o consumidor ficar atento, para tomar a melhor decisão, orienta o superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão. 

Em algumas escolas, o preço para o mesmo serviço oferecido, pode variar até 476,5%, indica o levantamento do Procon. Ao contrário de outros serviços, fatores subjetivos pesam na escolha por uma escola, e essa é a ressalva que Salomão faz aos pais, na hora da escolha. “Além do preço propriamente dito, orientamos o pai do aluno a escolher aquela cujo projeto pedagóogico e o corpo docente mais lhe agrade”, afirma. 

A diferença de preços de 476% refere-se ao comparativo em dez ítens para aulas no período matutino ou vespertino, para o Ensino Fundamental I, que período que vai da 1ª a 5ª Série. Enquanto a escola com preço mais alto, o Instituto Máxima de Educação, cobra mensalidade de R$ 1.614,06, o Colégio Vida e Luz cobra mensalidade de R$ 280,00. 

Os preços mais altos foram encontrados para escolas que oferecem ensino em tempo integral, na educação infantil - início da vida escolar - e também no ensino médio, quando o estudante está se preparando para entrar na universidade. No Colégio Bionatus, por exemplo, a mensalidade para o 3º ano do Ensino Médio, em tempo integral, é de  R$ 2.600,00, enquanto na escola Mon Geant, o preço da mensalidade para o Fundamental I, também em tempo integral, é de R$ 2.434,09. 

“A nossa intenção não é fazer com os pais se guiem pelo preço, mas o levantamento serve para ajudar os pais a encontrarem a melhor opção para seus filhos, dentro do orçamento familiar”, explicou Marcelo Salomão. “Sabemos de todas as variáveis que existem neste setor”, complementa. 

MATERIAIS

Enquanto o Procon divulga hoje a pesquisa de preços de mensalidade para as escolas privadas de Campo Grande, os técnicos da Superintendência de Defesa do Consumidor têm feito várias reuniões com estas instituições de ensino para evitar problemas na próxima fase: a compra de material escolar, no início de 2020. 

“Já estivemos com os representates das escolas, e estabelecemos alguns ítens que não poderão entrar, de maneira alguma, na lista de material escolar”, adiantou. Entre os ítens que as escolas não poderão cobrar dos pais e dos alunos estão, material de limpeza e de escritório. O Procon também ficará atento à quantidade de material que extrapola a média de consumo de um estudante anualmente. 


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