19/11/2020 às 10h37min - Atualizada em 19/11/2020 às 10h37min

Por questão de segurança, Butantan não revela onde armazenará doses da Coronavac

Por questão de segurança, Butantan não revela onde armazenará doses da Coronavac

CNN
Dimas Covas (E), Jean Gorinchteyn e João Doria seguram embalagens da Coronavac após chegada de 120 mil doses do imunizante a São Paulo Foto: Divulgação - 19.nov.2020/Governo de SP

Instituto Butantan afirmou nesta quinta-feira (19) que não revelará onde as 120 mil doses da vacina Coronavac recebidas nesta manhã – suficientes para vacinar 60 mil pessoas – serão armazenadas.

Questionada pela CNN, a assessoria do Butantan afirmou que o destino das vacinas é sigiloso "por motivo de segurança”. O temor é que as doses do imunizante possam ser alvo de "invasão" ou "sabotagem".

Essas 120 mil unidades da Coronavac fazem parte de uma remessa total de 6 milhões de doses do imunizante que serão produzidas pela Sinovac na China e enviadas prontas para o Butantan.

Em vídeo publicado em sua conta no Twitter, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a chegada dessas doses da Coronavac é um "marco muito importante diante de uma pandemia que já levou a vida de mais de 166 mil brasileiros".

Ainda neste mês, o Butantan espera receber 600 litros de matéria-prima da Sinovac para iniciar a produção local da vacina. Dimas Covas, diretor do centro de pesquisa, estima que o estado de São Paulo terá 46 milhões de doses de vacinas até janeiro de 2021.

Estudo aponta segurança da Coronavac

Dados preliminares dos testes clínicos com a vacina publicados na terça-feira (17) na revista médica The Lancet mostraram que a vacina induziu uma rápida resposta imune, mas o nível de anticorpos produzidos foi menor do que o visto em pessoas que se recuperaram da doença.

Embora os testes em estágios inicial e intermediário não tenham sido desenvolvidos para determinar a eficácia da Coronavac, os pesquisadores disseram que ela pode fornecer proteção suficiente, com base na experiência com outras vacinas e em dados de estudos pré-clínicos em macacos.

As descobertas da Sinovac, publicadas em artigo revisado por outros cientistas na Lancet são dos testes clínicos em Fases 1 e 2 realizados na China, com mais de 700 participantes.


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