20/01/2021 às 10h37min - Atualizada em 20/01/2021 às 10h37min

Material escolar tem variação de até 835% nos preços em Campo Grande

Procon orienta que consumidor denuncie formalmente casos em que se sinta prejudicado e afetado para que autoridades tomem medidas cabíveis

Materiais de uso coletivo não podem ser cobrados em listas de materiais escolares pelas instituições de ensino - Valdenir Rezende

Levantamento feito pelo Procon Campo Grande aponta que há enorme variação no preço de materiais escolares.

Um mesmo produto, idêntico e da mesma marca, em um estabelecimento, custa cerca de 835% mais caro em relação a outras lojas.

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Essa grande variação foi constatada em uma caneta de marca texto da marca Faber-Castell, modelo Grifpen.

A comparação foi feita em 11 estabelecimentos comerciais com 143 itens. Giz de cera, lápis preto e colorido, lapiseira, marca texto e massa de modelar são alguns dos itens avaliados.

Papel sulfite, apontador, borracha, caderno, caneta esferográfica e colas em bastão e líquida também entram na lista.

Segundo Vinícius Viana, subsecretário do Procon Campo Grande, é imprescindível que o consumidor pesquise bastante antes de ir às compras, para que não se sinta lesado. 

Pais devem ficar atentos caso a escola cobre materiais de uso coletivo. Somente os de uso exclusivo pode constar na lista de materiais. 

As escolas devem ficar cientes que devem disponibilizar, no ato da matrícula, tanto a lista de material, como o seu plano de uso. 

Lista de itens que jamais podem ser cobrados pelas escolas

  • Giz
  • Grampeador
  • Clips
  • Pasta suspensa
  • Tinta, cartucho ou tonner para impressora
  • Álcool liquido
  • Álcool gel
  • Detergente
  • Agenda escolar da instituição de ensino (excepcionalmente em sendo de caráter excepcional, nos moldes do artigo 6º, parágrafo único, da Deliberação CEDC/MS nº 002/2 016)
  • Balões
  • Canetas para quadro branco
  • Canetas para quadro magnético
  • Copos, práticos, talheres, elencos descartáveis
  • Medicamentos ou materiais de primeiros socorros
  • Material de limpeza em geral
  • Papel higiênico
  • Papel ofício
  • Pincel atômico
  • Rolo de fita adesiva dupla face
  • Rolo de fita durex
  • Sabonete
  • Sacos plásticos
  • Pen drive ou HD externo
  • CD-R ou DVD-R, entre outros
  • Cotonetes
  • Esponja para pratos
  • Flanela
  • Grampos para grampeador
  • Guardanapos
  • Marcador para retroprojetor e
  • Materiais de escritório

Alta nos preços dos materiais escolares

Além dos itens escolares terem ficado mais caros em 2020, é possível que haja falta deles nos próximos meses. 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Correio do Estado, foi constatado uma alta significativa de itens, 25%. 

Levantamento do Procon-MS aponta que o item com maior variação foi o metro do TNT, que custava R$ 1,70 em 2019, passando para R$ 2,63 em 2020, aumento de 35,61%.

A maior queda registrada nos produtos de papelaria foi verificada no caderno quadriculado espiral da marca Tilibra, que saiu de R$ 13,28 em 2019 para R$ 7,06 em dezembro de 2020, uma redução de 88%.

Além disso, O Procon também constatou que há uma diferença enorme de preços cobrados em um mesmo produto, da mesma marca. 

Segundo a análise do órgão, o Durex 12x10m da marca Adelbras custa R$0,35 no Shop Tudo e R$2,99 na Livraria Moderna, ou seja, um valor 754% mais caro. 

Pandemia X compras em papelarias

Devido à pandemia da Covid-19, estabelecimentos tiveram que mudar suas formas de venda. Meios não utilizados anteriormente à Covid, agora estão sendo amplamente desfrutados. 

“Tentamos inovar pensando no fim do ano, modificamos a loja, fizemos site, mídias sociais, que não mexíamos tanto, WhatsApp, para facilitar de todas as maneiras possíveis para o consumidor”, disse Lucas Fernandes, proprietário da papelaria Shop Tudo.


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