Levantamento feito pelo Procon Campo Grande aponta que há enorme variação no preço de materiais escolares.
Um mesmo produto, idêntico e da mesma marca, em um estabelecimento, custa cerca de 835% mais caro em relação a outras lojas.
Essa grande variação foi constatada em uma caneta de marca texto da marca Faber-Castell, modelo Grifpen.
A comparação foi feita em 11 estabelecimentos comerciais com 143 itens. Giz de cera, lápis preto e colorido, lapiseira, marca texto e massa de modelar são alguns dos itens avaliados.
Papel sulfite, apontador, borracha, caderno, caneta esferográfica e colas em bastão e líquida também entram na lista.
Segundo Vinícius Viana, subsecretário do Procon Campo Grande, é imprescindível que o consumidor pesquise bastante antes de ir às compras, para que não se sinta lesado.
Pais devem ficar atentos caso a escola cobre materiais de uso coletivo. Somente os de uso exclusivo pode constar na lista de materiais.
As escolas devem ficar cientes que devem disponibilizar, no ato da matrícula, tanto a lista de material, como o seu plano de uso.
Além dos itens escolares terem ficado mais caros em 2020, é possível que haja falta deles nos próximos meses.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Correio do Estado, foi constatado uma alta significativa de itens, 25%.
Levantamento do Procon-MS aponta que o item com maior variação foi o metro do TNT, que custava R$ 1,70 em 2019, passando para R$ 2,63 em 2020, aumento de 35,61%.
A maior queda registrada nos produtos de papelaria foi verificada no caderno quadriculado espiral da marca Tilibra, que saiu de R$ 13,28 em 2019 para R$ 7,06 em dezembro de 2020, uma redução de 88%.
Além disso, O Procon também constatou que há uma diferença enorme de preços cobrados em um mesmo produto, da mesma marca.
Segundo a análise do órgão, o Durex 12x10m da marca Adelbras custa R$0,35 no Shop Tudo e R$2,99 na Livraria Moderna, ou seja, um valor 754% mais caro.
Devido à pandemia da Covid-19, estabelecimentos tiveram que mudar suas formas de venda. Meios não utilizados anteriormente à Covid, agora estão sendo amplamente desfrutados.
“Tentamos inovar pensando no fim do ano, modificamos a loja, fizemos site, mídias sociais, que não mexíamos tanto, WhatsApp, para facilitar de todas as maneiras possíveis para o consumidor”, disse Lucas Fernandes, proprietário da papelaria Shop Tudo.