17/02/2021 às 16h04min - Atualizada em 17/02/2021 às 16h04min

Polícia apreende 1 tonelada de carne imprópria para consumo em Miranda

Operação Minotauro investiga furto de gado e comercialização de carne sem procedência

Operação Minotauro investiga furto de gado e comercialização de carne sem procedência - Polícia Civil/Divulgação

Ao investigar o crime de furto de gado em fazendas, a Polícia Civil apreendeu uma tonelada de carne imprópria para o consumo em açougues, mercearias e mercados de Miranda. 

Uma equipe de 20 policiais civis e 4 agentes do Iagro realizaram a fiscalização e abordagens em mais de 10 mercearias, mercados e açougues de Miranda. 

De acordo com o delegado Pedro Henrique Cunha, além de colocar a saúde dos moradores em risco, o crime prejudica outros comerciantes que pagam pelo valor correto do produto. 

“Tentamos abordar todos os estabelecimentos da cidade, o intuito da operação era para coibir o crime de furto de gado, recebemos a informação que a carne que estava sendo vendida em pequenos mercados, eram provenientes desse tipo de ação. desde o final de 2020, tivemos um índice altíssimo de roubo de gado na região”, explicou ao Correio do Estado.

A ação denominada Minotauro foi realizada pela Delegacia de Polícia Civil de Miranda, com apoio da Delegacia Regional de Aquidauana, DP de Anastácio, DP de Dois Irmãos do Buriti e do Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), além da carne clandestina, outros alimentos foram apreendidos em condições inapropriada para consumo.

Os mantimentos apreendidos foram encaminhados para descarte em processadora, sendo transformado em farelo de carne e osso, servindo de matéria-prima legal de rações de animais, como cães e gatos.

Foram apreendidos também mais de 200 litros de leite in natura, além de outros alimentos em condições improprias, como queijos.

Pedro Henrique Cunha explicou que os crimes de furto de gado aconteciam durante a madrugada na região, em que animais eram abatidos e as “partes nobres” era furtada pelos criminosos. 

“O crime acontece porque os bandidos vão a noite nas fazendas, mata o animal e foge em alguma estrada que não tem fiscalização. É muito difícil dar flagrante neste tipo de crime, essa operação foi uma forma de coibir esse tipo de crime e angariar informações, os proprietários acabam colaborando, o que facilita”, reiterou Cunha. 

Durante a apreensão, em alguns estabelecimentos, foram encontradas fezes de ratos em meio aos produtos, sendo que até mesmo rato foi achado em um dos locais. 


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