25/02/2021 às 19h13min - Atualizada em 25/02/2021 às 19h13min

MS terá conselho municipal de saúde animal visando evolução do status sanitário da Aftosa

MS terá conselho municipal de saúde animal visando evolução do status sanitário da Aftosa

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou, em segunda instância, nesta terça-feira (23), o projeto que altera a redação de dispositivos da Lei nº 3.823, de 21 de dezembro de 2009, que institui a defesa sanitária animal e dispõe sobre matérias correlatas. Com a mudança, os municípios contarão com um conselho específico para tratar de assuntos relacionados à sanidade animal.

Nos últimos anos o Estado tem alcançado índices de vacinação contra febre aftosa acima de 99%, sendo o segundo maior produtor de carne bovina do Brasil e o quinto maior exportador.

A alteração divulgada no Diário Oficial do Estado, desta quinta-feira (25), tem como objetivo principal compatibilizar as políticas públicas da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e as ações de interesse comum do Estado e de seus municípios, em matéria de saúde animal.

Com isso, cada município poderá instituir seu Conselho Municipal de Saúde Animal (CMSA) ou solicitar a sua participação no Conselho de Desenvolvimento Rural (CEDRS) ou nos Conselhos Intermunicipais, por intermédio dos consórcios de municípios ou de outras formas associativas, com a finalidade de discutir assuntos de interesse sanitário 

dentro do território do Estado de Mato Grosso do Sul.

Para a Fiscal Estadual Agropecuário e Médica Veterinária, Márcia Maria Arakaki Rabelo, esta decisão trará maior transparência ao produtor sobre o avanço das ações executadas, previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa, o qual prevê a suspensão da vacinação contra febre aftosa para o ano de 2022. “Estamos no Bloco IV, juntamente com mais 10 Estados, com os conselhos municipais operantes, vamos levar informação de interesse sanitário diretamente ao produtor e toda cadeia do agro envolvida, obtendo assim um maior engajamento de todos”.

“Com isso, o produtor terá oportunidade para ter maior atuação e interação com o Serviço Veterinário Oficial”, conclui a especialista.

Sobre o PNEFA

O Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) tem como objetivo principal “criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira”.

Foi delineado para ser executado em um período de 10 anos, iniciando em 2017 e encerrando em 2026. Está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Ana Brito, Subcom 

Foto: Saul Schramm 


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