08/04/2021 às 11h15min - Atualizada em 08/04/2021 às 12h20min

Nova Lei do Gás Natural abre o mercado e gera oportunidades de investimentos no Brasil

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a aprovação da lei deve gerar cerca de 4,3 milhões de empregos nos próximos anos. Além disso, estima-se que o preço do gás natural deve cair e também da energia elétrica, já que algumas usinas térmicas usam o gás natural para gerar eletricidade.

DINO
http://interalli.com.br/

A Nova Lei do Gás Natural – aprovada no último dia 17 de março e que segue agora para sanção presidencial -  surge para quebrar o monopólio da Petrobras e poderá ajudar a baratear o preço do gás natural no Brasil.  Uma das principais mudanças com a nova Lei é que ela permite o acesso de outras empresas na infraestrutura de exploração já existente e que pertence a estatal.

Com isso, o novo marco regulatório  - que tramitava desde 2013 na Câmara Federal e passou a fazer parte do Programa Novo Mercado do Gás lançado ano passado – poderá incrementar em R$60 bilhões por ano os investimentos no setor.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a aprovação da lei deve gerar cerca de 4,3 milhões de empregos nos próximos anos. Além disso, estima-se que o preço do gás natural deve cair e também da energia elétrica, já que algumas usinas térmicas usam o gás natural para gerar eletricidade.

OPORTUNIDADE

Uma das empresas que nasce neste contexto é a Petres Energia, que atuará no desenvolvimento de projetos de exploração, produção e de infraestrutura em óleo e gás natural. A Petres tem como sócios majoritários o Grupo Interalli – que já atua nas áreas de infraestrutura portuária, incluindo a operação de grãos e líquidos, logística, energia e agronegócio – e Renata Isfer, que atuou como Secretária de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME) e deixou o cargo no ano passado.

O diretor do Grupo Interalli afirma que a Lei do Gás traz novas oportunidades para o setor de infraestrutura de gás natural e também abre boas perspectivas para investimentos em exploração e produção onshore.

 “Temos potencial para ser aproveitado e estamos entrando neste cenário de grandes oportunidades, com investimentos em infraestrutura, para contribuir com a segurança energética da população”, explica Fabricio Slaviero Fumagalli, diretor do Grupo Interalli. 

Para Renata Isfer, o momento é de revitalização do onshore brasileiro.

“A expectativa da abertura do mercado de gás natural, aliada às melhorias regulatórias na exploração e produção onshore, formam o cenário ideal para novos investimentos no setor de óleo e gás. Estamos criando uma empresa inovadora, com o objetivo de ser líder no setor, sempre atenta à transição energética, à sustentabilidade, com responsabilidade social e diversidade”, afirma a sócia da Petres, Renata Isfer, que desde 2016 atuou como secretária nacional no MME.

PARCERIA NA EXPLORAÇÃO

O pontapé inicial de exploração acontecerá em parceria com a EnP - Energy Platform, empresa liderada por Márcio Félix que também atuou como secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia – entre 2018 e 2020. Juntos eles criaram a Energy Paranã,  que está em processo de aquisição de 50% da participação da EnP em 10 blocos exploratórios localizados no onshore do Espírito Santo, incluindo os adquiridos no 2º. ciclo da Oferta Permanente. O processo de aquisição seguirá todos os trâmites e exigências da ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

“A Energy Paranã nasce neste momento ainda como pioneira. Será uma parceria de longo prazo e de sinergias, que promete se estender para outros investimentos e oportunidades no território brasileiro, com modelos de negócios inovadores, utilizando o vasto portfólio energético do Brasil”, afirma Márcio Félix.

Ele reforça que a nova Lei do Gás é um marco muito importante para transformação do setor energético do país focado no gás natural.

“O Brasil é um dos países que tem maior equilíbrio na produção de óleo e gás e  com  muito espaço para crescimento seja no que se refere ao óleo com baixo teor de enxofre como na exploração de gás onshore, que é muito mais competitivo do que o gás que vem do mar devido a infraestrutura necessária para exploração”, reforça Márcio Felix.



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