.png)
Após ter regredido para a bandeira vermelha, Campo Grande teve piora nos índices pandêmicos e retornou para o grau de risco extremo de contaminação da Covid-19, classificado pela bandeira cinza.
Além da Capital, o município de Itaquiraí também está na bandeira cinza.
É o que aponta o boletim do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) divulgado nesta quarta-feira (14).
Conforme o Prosseguir, quando um município atinge o grau extremo, são recomendadas medidas mais rígidas, como o fechamento de serviços não-essenciais, além de alteração no toque de recolher, que deve começar às 20h.
No último boletim, Sidrolândia estava na bandeira cinza, mas regrediu para a vermelha.
Além das duas cidades em grau extremo, Mato Grosso do Sul tem 47 município na bandeira vermelha, de risco alto, e 30 na bandeira laranja, de grau médio.
Nenhuma cidade se classifica na bandeira verde, de grau baixo, e nem na bandeira amarela, de grau tolerável.
"Vamos esperar que as pessoas entendam que ainda é preciso fazer as medidas tão amplamente discutidas e entender que o secretário de Governo, de Saúde e governador estão empenhados em salvar vidas", disse o secretário de Governo e Relações Institucionais, Sérgio Murilo.
"Cada dia que passa é um recorde negativo atrás do outro, ultrapassar cinco mil mortes é muito doloroso", acrescentou o secretário, ao pedir que a população cumpra as determinações.
Através das bandeiras, são recomendadas medidas que devem ser seguidas pelos municípios que se enquadram em cada classificação.
Na cinza, que é o caso de Campo Grande e Itaquiraí, além da recomendação de medidas mais restritivas, é determinado que o toque de recolher comece às 20h e termine às 5h.
Atualmente, o toque de recolher da Capital tem vigência das 21h às 5h e deve ser alterado.
Para gerar a classificação, o Prosseguir avalia indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, fronteira ou divisa com estado que tenha aumento de casos e necessidade de expansão de leitos.
