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De acordo com dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) - 2018, a população brasileira é composta por 48,3% de homens e 51,7% de mulheres. Enquanto isto, “a proporção de mulheres chefes de família cresceu de 27,5% para 33,1%, entre 2007/08 e 2017/18”, (SEADE – fevereiro de 2019) apesar da remuneração entre as mulheres ser 87% da remuneração paga aos homens, na mesma função (SEADE – março de 2018), e a taxa de desemprego entre as mulheres ser de 15%, acima dos 11,6% dos homens”- IPEA, de junho de 2018.
Ainda segundo o Journal of Economic Behavior & Organization, de julho de 2018, “em 2016, no Brasil, as mulheres representaram 86% dos 18,5 mil candidatos que não receberam votos”.
“A política influencia aspectos muito importantes da nossa vida: educação, saúde, emprego, saneamento básico, transporte e, mesmo tendo havido um crescente envolvimento, ainda há todo um estigma com relação à política, por conta de toda uma história que vivenciamos – fato ou consequências.”
“Mas, mesmo a política no Brasil estando bastante desacreditada, vem ocorrendo um movimento que tem atraído jovens e mulheres e é através de movimentos “mais amplos”, com novos personagens, que se pode chegar a grandes mudanças. Mais do que falar, é preciso fazer parte da mudança e fazer a diferença cabe a cada um de nós. É preciso mudar a nossa história, com ações e posicionamentos.”
Ainda segundo Lucia Torres, consultora, “O mérito está nas competências e é por elas, que cada um deve ser avaliado” e mulheres precisam sim, entender-se como seres capazes de criar e trazer, inclusive para o poder público, mudanças necessárias para termos uma nova realidade.
