Dados do Instituto de Pesquisas, Ensino e Diagnósticos (IPED / APAE) de Campo Grande indefinido que a coleta do Teste do Pezinho no período preconizado, que é do 3º ao 5º dia de vida do bebê, está em 4% em todo o Estado. O ideal é que sejam 100%.
Mesmo abaixo da meta, houve uma leve melhora, de 3,5%, no período de janeiro a abril deste ano em relação a 2020.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) orienta as famílias a levar ao recém nascido para fazer o teste nas Unidades Básicas de Saúde, caso não tenha feito no hospital ou maternidade após 48 horas de vida.
“Ele tem por objetivo diagnosticar e tratar doenças precoces que podem causar deficiência intelectual, entre outros danos à saúde do bebê, se não forem tratadas desde os seus primeiros dias de vida”.
No exame são detectas sete patologias: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Hiperplasia Adrenal Congênita, Fibrose Cística, Toxoplasmose Congênita, Hemoglobinopatias e Deficiência da Biotinidase.
O tratamento precoce doenças possibilitam a diminuição ou eliminação das sequelas que acontecem.
“Se uma das doenças não for detectada precocemente em razão da não coleta do Teste do Pezinho, a falta do diagnóstico precoce pode levar a criança a óbito ou definir-la com sequelas”, explicou a técnica responsável da Triagem Neonatal no Estado, Vera Regina Oliveira.
A SES orienta que os municípios aproveitem a Estratégia de Saúde da Família (ESF) para fazer o Teste do Pezinho, considerando que as mães levam os seus bebês para consulta até o 5 ° dia de vida nas unidades de saúde.
“Neste caso, seria muito bom que fosse feita a coleta do Teste do Pezinho, tendo em vista que seria importante para a primeira consulta puerperal, assim não se perderia a chance de se fazer o teste entre o 3º e 5º dia de vida do recentemente -nascido, que é o período preconizado pelo programa ”, ressalta Vera.