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Foto: Ueslei Marcelino/ReutersO governo federal definiu que fará um aporte de R$ 13 bilhões do Tesouro Nacional no Plano Safra 2021/2022, principal instrumento de financiamento de pequenos e médios agricultores do país.
O valor foi fechado pelos ministros Paulo Guedes, da Economia, e Tereza Cristina, da Agricultura. A iniciativa será anunciada nesta terça-feira (22), em evento no Palácio do Planalto.
Nesta segunda-feira (21), o Conselho Monetário Nacional fará reunião para validar as taxas de juros do Plano Safra. A intenção do governo federal é anunciar um montante de cerca de R$ 253 bilhões. O último plano, de 2020/2021, foi de R$ 236,3 bilhões.
Segundo apurou, para a próxima safra, o total de recursos destinados à linha de financiamento para a agricultura de baixo carbono deve ser quase dobrado, em um aceno do governo federal ao desenvolvimento sustentável.
No ano passado, o repasse do Tesouro Nacional foi de R$ 11,5 bilhões. A Economia atuava para que o valor fosse de R$ 12,7 milhões, mas o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu para que ele fosse elevado para R$ 13 bilhões para a subvenção aos financiamentos agropecuários.
O aumento em relação ao ano passado ocorre em um momento de ciclo de alta das commodities e a uma expectativa do governo brasileiro de que neste ano ocorra um aumento da produção agrícola em torno de 5% em relação à safra passada.
A ideia inicial era de que o anúncio fosse feito no início deste ano, mas houve atraso em decorrência dos cortes orçamentários deste ano, o que levou o governo federal a remanejar recursos.
