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Vista geral do estádio Maracanã, palco da final entre Brasil e Argentina Foto: Thiago Ribeiro/Agif/Estadão ConteúdoA norma determina que os presentes terão que apresentar testes realizados até 48 horas ante da partida, sejam de RT-PCR ou de antígeno. Também será necessário manter espaçamento mínimo de dois metros entre cada indivíduo ou família. O formato é semelhante ao autorizado na decisão da Copa Libertadores da América, em janeiro, quando Palmeiras e Santos decidiram a competição. Na ocasião, o Palmeiras conquistou seu segundo título da competição.
De acordo com a administração do Maracanã, o estádio tem capacidade atual de público para 72.285 pessoas. A libertação, portanto, seria para 7.228 torcedores. Na quinta-feira (8), a CNN revelou que a Conmebol apresentou uma proposta para a liberação de até 50% do público na decisão.
A proposta foi rejeitada pelo município. No entanto, na ocasião, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que a pasta analisava um novo protocolo para a decisão.
Durante apresentação do boletim epidemiológico, nesta sexta-feira (9), o prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmou que a final será tratada como um evento-teste: “Foi feito um pedido para liberação, de 50%, que foi recusado. Eu soube do pedido pela imprensa, a SMS analisou e negou. E, com um novo pedido, entendeu, com toda a liberdade do mundo, que 10% não seria problema. Eu não recebi pressão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), da Conmebol, de ninguém”, afirmou o prefeito.
Nesta sexta-feira, véspera da decisão, tem Copa América. Derrotados nas semifinais, Peru e Colômbia decidem o terceiro lugar da competição, em partida que será realizada às 21h, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Nesta partida, não haverá presença de público no estádio.
Procurada para comentar a decisão da Prefeitura do Rio e detalhar a aplicação da nova norma na final da Copa América, a Conmebol ainda não retornou o contato até o momento.
