22/09/2019 às 18h34min - Atualizada em 22/09/2019 às 18h34min

A chegada dos helicópteros do Exército e da Polícia Militar de São Paulo para reforçar a operação de combate aos focos de incêndios.

Milena Rocha
MidiaMax
A chegada dos helicópteros do Exército e da Polícia Militar de São Paulo para reforçar a operação de combate aos focos de incêndio na região do Pantanal neste domingo (22) deu uma nova dinâmica e agilidade no enfrentamento do fogo em áreas de difícil acesso. As aeronaves foram solicitadas pelo governador Reinaldo Azambuja ao governador de São Paulo, João Doria, e ao general Lourival Carvalho, comandante do CMO (Comando Militar do Oeste).

A primeira tropa transportada pelo Pantera, helicóptero do Exército – dez bombeiros do Distrito Federal -, chegou ao local dos focos em menos de cinco minutos, partindo do aeroporto da Fazenda Caiman. Por terra, os militares teriam que percorrer uma distância de 18 km para chegar ao fogo em uma área de brejo. “Com toda a estrutura montada de um lado da baía, não seria possível chegar do outro lado”, explicou Eduardo Rosa, gerente da fazenda. Com o apoio das duas aeronaves – a de São Paulo chegou em Aquidauana no início da tarde -, a Sala de Situação do Sistema de Comando de Incidentes, montada pelo Corpo de Bombeiros do Estado para operar a força-tarefa, definiu quatro frentes de combate aéreo às queimadas.

As prioridades são as fazendas Caiman e Bodoquena (BR-262, em Miranda), o Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro e a região de Corumbá. Focos extintos O coronel Domingos Márcio Ferreira da Silva, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, informou que os focos na fazenda São Roque foram extintos, porém o fogo se desloca para a borda do Parque do Rio Negro e começa a ser combatido com o deslocamento dos brigadistas de helicóptero. É uma região também de difícil acesso: no sábado, viaturas dos Bombeiros demoraram 6h30min para percorrer 180 km, partindo de Aquidauana.

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