03/08/2021 às 11h41min - Atualizada em 03/08/2021 às 11h41min

MS supera meta na campanha de vacinação contra febre aftosa

Autoridades apontam empenho dos produtores rurais como fundamental para que objetivo tenha sido alcançado

Mato Grosso do Sul é referência no combate à febre aftosa Foto: Semagro/MS

Comprometidos em mudar o status sanitário do rebanho bovino de Mato Grosso do Sul, Governo do Estado e a cadeia produtiva do setor conseguiram superar a meta de vacinação contra a febre aftosa deste ano. De acordo com relatório da campanha encerrada no dia 31 de julho, o índice de imunização alcançou a marca de 99,69% do gado de MS.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), houve aumento de 0,2% no índice de cobertura vacinal dos animais entre a etapa de maio de 2020 e maio de 2021. No mesmo intervalo de tempo, o índice de vigilância das propriedades passou de 2,18% para 2,95%, considerando as três modalidades de vacinação estratégica (vacinação assistida, fiscalizada e agulha oficial). Os valores se referem a um rebanho de 18.653.836 bovídeos em todo o Estado, distribuídos em 53.808 propriedades.

Na opinião do diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Daniel Ingold, o resultado positivo, mesmo em um contexto de restrições por conta da pandemia de Covid-19, é um atestado da competência de sua equipe de profissionais e da seriedade dos produtores rurais sul-mato-grossenses.

O secretário titular da Semagro, Jaime Verruck, também demonstrou enorme satisfação com os números e destacou que a mudança de status para “livre de febre aftosa sem vacinação” era um dos principais objetivos estratégicos traçados pelo Governo Federal e pela gestão estadual, afirmando que não ter o vírus em circulação era fundamental.

“Para tanto, realizamos o recadastramento de bovinos, por que não tínhamos como avaliar um indicador de níveis de vacinação sem ter essa regularização de todo rebanho. A partir daí intensificamos as campanhas de vacinação e, os resultados mostram claramente que o pecuarista entendeu que um passo importante para a retirada da vacinação é termos uma cobertura vacinal satisfatória e que nos dê segurança”, disse Verruck.


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