Comprometidos em mudar o status sanitário do rebanho bovino de Mato Grosso do Sul, Governo do Estado e a cadeia produtiva do setor conseguiram superar a meta de vacinação contra a febre aftosa deste ano. De acordo com relatório da campanha encerrada no dia 31 de julho, o índice de imunização alcançou a marca de 99,69% do gado de MS.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), houve aumento de 0,2% no índice de cobertura vacinal dos animais entre a etapa de maio de 2020 e maio de 2021. No mesmo intervalo de tempo, o índice de vigilância das propriedades passou de 2,18% para 2,95%, considerando as três modalidades de vacinação estratégica (vacinação assistida, fiscalizada e agulha oficial). Os valores se referem a um rebanho de 18.653.836 bovídeos em todo o Estado, distribuídos em 53.808 propriedades.
Na opinião do diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Daniel Ingold, o resultado positivo, mesmo em um contexto de restrições por conta da pandemia de Covid-19, é um atestado da competência de sua equipe de profissionais e da seriedade dos produtores rurais sul-mato-grossenses.
O secretário titular da Semagro, Jaime Verruck, também demonstrou enorme satisfação com os números e destacou que a mudança de status para “livre de febre aftosa sem vacinação” era um dos principais objetivos estratégicos traçados pelo Governo Federal e pela gestão estadual, afirmando que não ter o vírus em circulação era fundamental.
“Para tanto, realizamos o recadastramento de bovinos, por que não tínhamos como avaliar um indicador de níveis de vacinação sem ter essa regularização de todo rebanho. A partir daí intensificamos as campanhas de vacinação e, os resultados mostram claramente que o pecuarista entendeu que um passo importante para a retirada da vacinação é termos uma cobertura vacinal satisfatória e que nos dê segurança”, disse Verruck.