06/06/2023 às 11h37min - Atualizada em 06/06/2023 às 11h37min

Quadrilha que usa aviões para transporte de cocaína é alvo de operação da PF

Grupo criminoso usava pistas espalhadas no Pantanal para pousar aviões carregados com drogas RODOLFO CÉSAR, DE CORUMBÁ 06/06/2023 - 10h14

RODOLFO CÉSAR, DE CORUMBÁ
Mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em MS e outros dois estados - Foto: Divulgação / Polícia Federal

A Polícia Federal está com apoio do Exército Brasileiro para cumprir oito mandados de prisão preventiva, quatro mandados de prisão temporária, além de mandados de busca e apreensão em 25 endereços nos estados de Mato Grosso do Sul, Bahia e São Paulo.

A ação faz parte de operação que procura desarticular quadrilha que usava aviões para traficar cocaína da Bolívia para o Brasil e usavam bases em Corumbá e Coxim.

Conforme investigação conduzida até agora, os criminosos já conseguiram traficar 2.645 kg de cocaína no Brasil.

Esse número foi possível apurar porque houve apreensões diversas feitas por autoridades que identificaram a ligação do transporte da droga com o grupo criminoso.

Por conta da grande articulação da quadrilha, o poder financeiro dos criminosos é alto.

Ao longo das investigações que vêm sendo realizadas, além da droga avaliada em milhões de reais, houve a apreensão de aeronaves e veículos e a prisão de 12 pessoas ligadas ao grupo.

“A operação decorre do acompanhamento, nos últimos meses, de grupos sediados, principalmente, nas cidades de Corumbá e Coxim, responsáveis pela logística de transporte de drogas a partir do pantanal sul-mato-grossense e posterior escoamento da droga para os grandes centros urbanos do país”, informou a Polícia Federal em nota.

Para conseguir a desarticulação dos investigados, a Polícia Federal obteve autorização judicial para realizar ordens de sequestro de bens e valores em nome de 18 pessoas físicas e jurídicas.

O total de valores sequestrados não foi divulgado inicialmente pela Polícia Federal.

A operação foi denominada Ardea Alba, que é o nome científico da Garça Branca, ave da fauna pantaneira. Esse nome foi dado em alusão ao modo de ação – modal aéreo – do principal grupo investigado, que é especializado no recebimento de cocaína em pistas de pouso clandestinas no Pantanal.


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