06/01/2024 às 11h51min - Atualizada em 06/01/2024 às 11h51min

Apreensão de maconha cai pelo quarto ano consecutivo em Mato Grosso do Sul

Apreensões reduziram em 19% comparado a 2022, 40% comparado a 2021 e 54% comparado a 2020

NAIARA CAMARGO

Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 418.414,581 kg de maconha foram apreendidos, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2023, em Mato Grosso do Sul.

O número é o menor dos últimos quatro anos, tendo em vista que 513.109,546 kg foram apreendidos em 2022, 696.578,157 kg em 2021 e 765.211,09 kg em 2020.

Das 418 toneladas apreendidas em 2023, 199,6 foram capturadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Conforme apurado pela reportagem, a carga ilícita, apreendida no ano passado, é avaliada em R$ R$ 839,88 milhões nos grandes centros.

As apreensões reduziram em 19% comparado a 2022, 40% comparado a 2021 e 54% comparado a 2020. Confira o gráfico:

Dados: Sejusp

Os órgãos responsáveis em apreender entorpecentes são Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Polícia Militar (PMMS) e Polícia Civil (PCMS).

De acordo com o superintendente regional da PRF em MS, João Paulo Pinheiro Bueno, polícias não fazem nada sozinhas, mas sim em conjunto, para combater o tráfico de drogas e o crime organizado.

“A segurança pública é uma construção coletiva. A PRF não faz sozinha. A PF não faz sozinha, nem Polícia Civil e nem Polícia Militar. Todos nós estamos atuando para o bem-estar da sociedade. Atuamos juntos integrados há muitos anos”, afirmou em 18 de dezembro de 2023, durante celebração do acordo de cooperação técnica da criação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO/MS).

O ano de 2024 começou com grande apreensão de maconha. A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron), apreendeu aproximadamente 5,484 toneladas de maconha, distribuídas em 225 fardos, na madrugada de sexta-feira (5), em Dourados, município localizado a 249 quilômetros de Campo Grande.

A carga ilícita foi avaliada em R$ 11 milhões nos grandes centros. Esta foi, até então, a maior apreensão do ano.


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