24/01/2024 às 10h00min - Atualizada em 24/01/2024 às 10h00min

Aquidauana debate impacto da Rota Biocêanica no trânsito

Reunião foi realizada na terça-feira entre prefeitura e Conselho Estadual de Trânsito de MS

Um relatório deve ser feito para apontar os possíveis impactos / Divulgação
Aquidauana debateu o impacto do corredor da Rota Bioceânica no trânsito urbano da cidade em reunião com o Cetran/MS (Conselho Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) na terça-feira (23).

De acordo com o conselheiro do Cetran, Alandnir Rocha, com a passagem da Rota Bioceânica em Aquidauana, o trânsito do município deverá sofrer alguns impactos significativos, devido ao aumento do tráfego de caminhões.

Por isso, a confecção de um relatório minucioso e um estudo direcionado, o município de Aquidauana poderá buscar investimentos e se preparar para receber este aumento do fluxo de caminhões e demais veículos que passarão pela cidade, traçando uma estratégia para receber essa nova demanda e melhorar a mobilidade local.

“O prefeito Odilon Ribeiro tem acompanhado de perto junto ao Governo do Estado os investimentos que são feitos para a Rota Bioceânica. Com certeza, também temos expectativa de futuramente o município receber recursos para ampliar ainda mais sua infraestrutura urbana, mobilidade e, claro, o trânsito como um todo. A rota bioceânica é promissora para o processo de crescimento dessa região e Aquidauana está dentro”, explicou o diretor de trânsito do município, Flávio Gomes Filho.

Rota Bioceânica

A rota envolve rodovias, ferrovias e portos, visa não apenas reduzir os custos logísticos, impulsionar o comércio e fortalecer a integração regional, mas, também alterar a dinâmica econômica em Mato Grosso do Sul.

Na prática, a Rota de Integração Latino Americana (RILA), ou Rota Bioceânica, é um corredor rodoviário com extensão de 2.396 quilômetros, que pretende ligar o Oceano Atlântico aos portos de Antofagasta e Iquique, no Chile, passando por Paraguai e Argentina.

Segundo seus propagadores, seria uma alternativa ao Porto de Santos (SP), encurtando distância e tempo para as exportações e importações brasileiras entre mercados potenciais na Ásia, Oceania e Costa Oeste dos Estados Unidos. No estado de Mato Grosso do Sul, a rodovia atravessa a parte sul do Pantanal.
 
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