10/06/2024 às 10h05min - Atualizada em 10/06/2024 às 10h05min

MOÇÃO DE SOLIDARIDADE AO CONSELHO DO POVO TERENA E À ATY GUASU, DE REPÚDIO À PRESENÇA DE AUTORIDADES DO MINISTÉRIO DOS POVOS INDÍGENAS EM CAMPO GRANDE E DE GRATIDÃO ÀS PESSOAS E INSTITUIÇÕES QUE PARTICIPARAM DA “EXPEDIÇÃO GUATÓ” EM MATO GROSSO DO SUL

MOÇÃO DE SOLIDARIDADE AO CONSELHO DO POVO TERENA E À ATY GUASU, DE REPÚDIO À PRESENÇA DE AUTORIDADES DO MINISTÉRIO DOS POVOS INDÍGENAS EM CAMPO GRANDE E DE GRATIDÃO ÀS PESSOAS E INSTITUIÇÕES QUE PARTICIPARAM DA “EXPEDIÇÃO GUATÓ” EM MATO GROSSO DO SUL

MOÇÃO DE SOLIDARIDADE AO CONSELHO DO POVO TERENA E À ATY GUASU, DE REPÚDIO À PRESENÇA DE AUTORIDADES DO MINISTÉRIO DOS POVOS INDÍGENAS EM CAMPO GRANDE E DE GRATIDÃO ÀS PESSOAS E INSTITUIÇÕES QUE PARTICIPARAM DA “EXPEDIÇÃO GUATÓ” EM MATO GROSSO DO SUL Nós, do Conselho de Lideranças do Povo Guató no Guadakan/Pantanal, instância que congrega caciques, vice-caciques e outras lideranças no Pantanal, região batizada na língua materna de Guadakan, vimos a público manifestar solidariedade ao Conselho do Povo Terena e à Aty Guasu – Grande Assembleia dos Povos Guarani e Kaiowá, haja vista as moções publicadas pelas entidades no dia 07/06/2024.

Na oportunidade, igualmente vimos repudiar a presença de autoridades ligadas ao MPI – Ministério dos Povos Indígenas em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no dia 08 passado, com objetivos político-partidários. Nosso repúdio também diz respeito à ausência de qualquer representante do citado Ministério durante a Expedição Guató e a Expedição Técnica Guató, realizadas na segunda quinzena de abril de 2024 na região pantaneira do município sul-mato-grossense de Corumbá.

Embora tenhamos envidado esforços, desde o segundo semestre de 2023, para contarmos com a presença da Ministra Sônia Guajajara ou de algum representante do MPI à Expedição Técnica Guató, ninguém foi enviado por ela ou por algum de seus subordinados a Corumbá. Por outro lado, manifestamos gratidão à Coordenações Regionais da FUNAI– Fundação Nacional dos Povos Indígenas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ao MPF – Ministério Público Federal em Cuiabá, Corumbá e Dourados, à AGRAER – Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural, à Fundação de Cultura de Mato Groso do Sul, à UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso, à UFPel – Universidade Federal de Pelotas e, sobretudo, à Marinha do Brasil, à Secretaria Especial de Agricultura Familiar, Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais da SEMADESC – Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, e à GIZ – Agência Alemã de Cooperação Internacional, dentre outras instituições que se fizeram presentes durante a Expedição Técnica Guató.

Sem o apoio de tantas pessoas e instituições, o Estado Brasileiro não se faria presente de forma eficaz e moralizadora naquela parte esquecida do Pantanal profundo. Por isso, a ausência de qualquer representante do MPI na Expedição Técnica Guató sugere que esse Ministério desconhece e por hora não deseja conhecer de perto a realidade de nosso povo no Guadakan, tão invisibilizado e até então praticamente desconhecido perante os olhos do Estado Brasileiro. Pantanal, 09 de Junho de 2024.

Coordenação do Conselho de Lideranças do Povo Guató no Guadakan/Pantanal Osvaldo Correia da Costa – Cacique da Aldeia Uberaba (T.I. Guató, Corumbá-MS) / Carlos Henrique Alves de Arruda – Cacique Aldeia Aterradinho (T.I. Baía dos Guató, Barão de Melgaço-MT) / Denir Marques da Silva – Cacique da Aldeia Barra do São Lourenço (T.I. Barra do São Lourenço, Corumbá-MS)
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