19/10/2020 às 04h54min - Atualizada em 19/10/2020 às 04h54min

Chuva de meteoros Orionids poderá ser observada nesta semana

Chuva de meteoros Orionids poderá ser observada nesta semana

Bólido da chuva Orionids observado em outubro de 2016, em Vitória (ES) Foto: Divulgação/EXOSS

A madrugada da próxima quarta-feira (21) será iluminada pelo pico máximo da melhor chuva de meteoros do mês de outubro para 2020: Orionids. O fenômeno é originado dos detritos deixados pelas passagens do Cometa Halley, visível na Terra a cada 75 anos, e costuma ser observado todos os anos, de outubro a novembro.

O fenômeno poderá ser observado ao longo da semana, mas o melhor período é a madrugada de quarta (21).

Em média, esta chuva apresenta 10 meteoros por hora, que chegam a 66km por segundo. Neste ano, é possível que o número seja ainda maior: a expectativa é que entre 20 e 25 meteoros sejam vistos por hora. No céu, a localização da chuva deve partir da constelação de Orion – sendo seu centro, apelidado de Cinturão de Orion, popularmente conhecido como as “Três Marias”.

Para visualizá-la, é necessário evitar locais com muita poluição luminosa. Noites com lua cheia não são favoráveis, pois o brilho intenso atrapalha a observação (neste dia, a lua estará 23% cheia). O fenômeno poderá ser visto praticamente em todo o território brasileiro, sendo o melhor horário sempre depois da meia-noite.

As informações são de Marcelo de Cicco, astrônomo especialista em meteoros, mestre em ciências e pesquisador do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Ele também é coordenador do projeto Exoss, voltado para o estudo de meteoros e bólidos (meteoros muito brilhantes que podem se fragmentar ou explodir).

“A chuva de meteoros ocorre quando a Terra intercepta a órbita de um cometa. Neste caso, os meteoros são pedaços desprendidos dos cometas, e as datas em que estas chuvas de meteoros ocorrem podem tornarem-se previsíveis”, explicou Marcelo à CNN.

A Orionids é uma das principais chuvas de meteoros que podem ser observadas no Brasil, juntamente com a Lirids, Delta e Eta aquariids, Taurids e Leonids.

(*Sob supervisão Giovanna Bronze)


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