Conforme o atual presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), Gilvano Kunzler Bronzoni, a categoria já está conversando com o governo do Estado.
"Temos hoje pré-agendado uma reunião com a Secretaria de Estado de Administração (SAS) as 10:30, comissão da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems)", expõe Gilvano.
Ainda na quarta-feira, após o anúncio dos 5% de reajuste, o próprio Governo do Estado frisou - sem especificar o quantitativo de servidores abrangidos pela medida - a abertura ao diálogo com categorias específicas.
Gilvano explica que pela atual legislação de Mato Grosso do Sul, os professores estaduais da Capital - e todo o Estado - tem duas rodadas de reajustamento, neste 2023, para chegar a 92% do piso salarial da categoria.
"Nossa pauta também é a equiparação dos professores convocados. Para chegar a esse índice [92%], o governo tem que repor 16,95% em maio e outubro", argumentou o presidente da ACP.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação, Mato Grosso do Sul possui aproximadamente 17 mil professores, entre efetivos e convocados, na Rede Estadual de Ensino de MS.