04/05/2023 às 13h22min - Atualizada em 17/05/2023 às 16h00min

Porque é tão necessário descentralizar as finanças?

5 benefícios que isso pode trazer para os usuários

SALA DA NOTÍCIA Biz

*Douglas Barrochelo, CEO da Biz

A descentralização financeira é um conceito que se refere à distribuição e transferência de poder e recursos financeiros para fora de uma autoridade centralizada e autoritária. Ela pode ser aplicada em diferentes contextos, como governos, empresas, organizações e até mesmo indivíduos.

Neste contexto, ela tem como objetivo aumentar a eficiência, a transparência, a participação e a inovação no uso e na gestão dos recursos financeiros de forma autônoma. Além disso, ela pode também reduzir os custos, as burocracias, as fraudes e as desigualdades que podem ocorrer em sistemas centralizados.

Um dos exemplos mais recentes e promissores de descentralização é o DeFi (Decentralized Finance), que é um conjunto de aplicações financeiras baseadas em tecnologias dissociadas, como blockchain e criptomoedas. O DeFi permite que os usuários realizem transações financeiras sem intermediários, como bancos ou outras instituições. O DeFi também oferece oportunidades de rendimento, empréstimo, investimento e pagamento de forma mais acessível, prática e segura. São inúmeros os benefícios dessa descentralização. Sendo eles:

Praticidade: não há intermediários entre as transações, que são descentralizadas e automatizadas por meio de contratos inteligentes. Isso reduz o tempo, o custo e a complexidade das operações financeiras.

Acessibilidade: elas costumam ser menos burocráticas (não consultam score de crédito) e cobram taxas menores do que as praticadas por bancos ou outras instituições. Além disso, elas podem ser acessadas por qualquer pessoa com acesso à internet, independentemente de sua localização ou situação socioeconômica.

Rendimento e redução de custos: o DeFi pode oferecer taxas de juros mais altas que de outras aplicações tradicionais, pois há uma maior demanda e oferta de recursos financeiros no mercado descentralizado. Os usuários podem obter rendimentos tanto emprestando quanto investindo seus recursos em diferentes protocolos DeFi.

Inovação: estímulo à criatividade e a experimentação, pois os usuários têm mais liberdade para criar e usar soluções financeiras adequadas às suas necessidades e preferências, além de também favorecer o desenvolvimento e a aplicação de conhecimentos específicos que podem contribuir para a melhoria dos serviços e produtos financeiros.

Autonomia: conceder mais poder e responsabilidade aos usuários, que podem tomar decisões financeiras de forma independente e consciente. A descentralização também promove uma maior participação e colaboração dos usuários na governança e na fiscalização dessas aplicações financeiras.

A descentralização financeira é um fenômeno que está revolucionando o mundo das finanças e trazendo novas oportunidades e desafios para os usuários e empresas. O “embedded finance” já é um termo bem aceito na indústria onde compreende que negócios podem ter/ser sua própria solução financeira e/ou de pagamentos.

Já dizia Bill Gates em 1994: “O mundo não precisa de bancos, mas de serviços bancários”. Este é um caminho sem volta e que pode trazer mais eficiência, transparência, ganhos de receitas e inovação para o setor financeiro. Mas também é um caminho que exige cuidado, preparo e adaptação dos usuários.

Com plataformas de infraestrutura tecnologia, alinhada à licenças regulatórias, qualquer empresa pode aproveitar de seu ecossistema para oferecer, desde pagamento de salários e benefícios corporativos para seus colaboradores à maquininhas de cartão para seus clientes realizarem seus pagamentos. E o melhor: protagonizando sua própria identidade visual e sendo o principal agente transformador de uma nova economia.

Douglas Barrochelo, é o CEO da Biz, uma fintech que oferece uma plataforma completa de payment, banking e fraud-prevention. O executivo é bacharelado e especialista em tecnologia e engenharia pelas Universidades Cruzeiro do Sul e Presbiteriana Mackenzie. Iniciou sua carreira na Biz em 2011, como Software Enginner Jr, foi crescendo internamente e alavancando sua trajetória ano a ano e em 2020, tornou-se CEO da companhia.
A Biz permite que outras empresas possam se tornar um "banco", levando aos clientes: conta digital, cartões (débito, crédito, benefícios, cargo), adquirência, tag e soluções de crédito. Tudo isso com marca própria.


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