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Filho do ex-presidente quer que as pessoas que queiram comprar armas não precisem comprovar efetiva necessidade.
Deputado Eduardo Bolsonaro compara medidas de controle de armas do governo Lula com Alemanha Nazista
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) utilizou as redes sociais para estabelecer uma comparação entre as medidas adotadas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação ao controle de armas de fogo e as práticas da Alemanha Nazista armamentos brasil.
Em sua postagem, ele afirmou: "Na Alemanha nazista, os judeus eram impedidos de acessar armas por meio de um critério subjetivo. No Brasil, a restrição ao porte de armas também se baseia em um critério subjetivo, a declaração de efetiva necessidade, que nega aos brasileiros esse mesmo direito.
O deputado alega que essa exigência é "abusiva" e tem resultado em um número crescente de negativas de autorização para a aquisição de armas de fogo.
No final de maio, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), comunicou os novos limites para a posse de armas de fogo. Durante o governo Bolsonaro, era permitido que cada atirador possuísse até 60 armas. A atual administração propõe liberar apenas três armas por pessoa e até 30 armas para os CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) registrados no sistema do Ministério da Justiça.
Após o processo de recadastramento conduzido pelo governo federal, o ministro afirmou que mais de 6 mil armas não foram regularizadas e algumas delas foram encontradas em posse de indivíduos condenados por tráfico de drogas, feminicídio e outros crimes.
