07/07/2020 às 10h09min - Atualizada em 07/07/2020 às 10h09min

38 empresas pedem a Mourão o fim do desmatamento

Em carta, CEOs de grandes empresas como Ambev, Bradesco, Cosan, Itaú, Klabin, Natura, Santander, Shell e Suzano citam riscos aos negócios e ao País

Rodrigo Caetano
O governo brasileiro vem sendo duramente criticado por instituições financeiras internacionais em função do aumento do desmatamento, principalmente na Amazônia (Ricardo Funari/Getty Images)
 

Um grupo empresarial formado por grandes companhias, brasileiras e estrangeiras, está solicitando ao vice-presidente Hamilton Mourão providências para o fim do desmatamento. Em carta, os presidentes de 38 empresas se mostram preocupados com as repercussões negativas das políticas ambientais do governo de Jair Bolsonaro.

“Essa percepção negativa tem um enorme potencial de prejuízo para o Brasil, não apenas do ponto de vista reputacional, mas de forma efetiva para o desenvolvimento de negócios e projetos fundamentais para o país”, afirma a carta.

Assinam o documento empresas de diversos setores, inclusive do agronegócio, como Amaggi, de soja, Marfrig, de proteína animal, e Cosan, do setor sucroalcooleiro. Também estão na lista Klabin e Suzano, de celulose; os bancos Bradesco e Itaú; Ambev; as mineradoras Alcoa e Vale; a petroleira Shell; e as empresas de tecnologia Microsoft, Stefanini e Wework.

O governo brasileiro vem sendo duramente criticado internacionalmente. Há duas semanas, outra carta foi entregue ao governo, assinada por 29 instituições financeiras que gerenciam mais de US$ 3,7 trilhões em ativos. Elas afirmaram que o Brasil precisa frear o desmatamento na Amazônia, sob risco de alimentar “uma incerteza generalizada sobre as condições para investir ou fornecer serviços financeiros ao Brasil”.


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